É já uma tradição que dura há 45 anos.
Quando chega estas alturas do ano, a Feira abre as portas ao público.
Abriu esta segunda-feira, pela mão do Presidente da Reública, Armando Guebuza, e encerra a 6 de Setembro.
A Feira Internacional de Maputo, um espaço no qual empresas nacionais e estrangeiras, bem como países, expõem os seus produtos e serviços.
Um espaço utilizado para mostrar e também vender.
Este ano, são 14 países inscritos, a maior parte dos quais da região Austral Africana, como confirma à Voz da Amérca Juvenal Mabote, Director Comercial da SOGEX, entidade gestora da FACIM.
E, de todos os países, Portugal é o que ocupa mais espaço e traz maior número de empresas.
Se, em 2008, trouxe 35, desta vez, da terra de Camões, vieram quarenta e duas empresas, a maior parte das quais do ramo industrial e algumas delas até de inegável reputação, como é o caso da Transportadora Aérea, TAP.
O mundo debate-se com problemas decorrentes da crise financeira internacional.
Mas nem isso retraiu os portugueses que se mostram optimistas quanto aos resultados da sua participação na Feira Internacional de Maputo.
À Voz da América falou Basílio Horta, Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, AICEP.
Optimismo de Basílio Horta, responsável pelo pavilhão de Portugal na Feira Internacional de Maputo.
Feira, que, até domingo próximo deve receber cinquenta mil visitantes e pela última vez, vai funcionar no actual espaço, localizado na parte baixa da capital moçambicana, junto à marginal.
As autoridades governamentais já anunciaram que a próxima edição da FACIM será em Marracuene, um distrito próximo da cidade de Maputo.
De carro, fica mais ou menos a cerca de 45 minutos da capital do país.
Em Marracuene, serão erguidas, de raíz, novas infra-estruturas, mais modernas.
Infra-estruturas que, numa primeira fase, irão absorver 18 milhões de dólares americanos.