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Clinton: Corrupção Distorce Governação


A Secretária de Estado Americana, Hillary Clinton, exortou o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos a realizar eleições presidenciais livres e justas.

Clinton encontrou-se com o Presidente dos Santos em Luanda, tendo afirmado que o crescimento económico de Angola irá depender da boa governação e da força das suas instituições democráticas.

Numa conferência de imprensa, a secretária de estado Clinton disse aos jornalistas que o presidente angolano lhe disse que o seu governo está empenhado em concluir os trabalhos em curso para uma nova constituição e a realização das eleições presidenciais duma forma atempada.

Angola não têm eleições presidenciais há cerca de duas décadas.

Por sua vez, o Ministro dos Negócios Estrangeiros angolano disse que a eleição presidencial, prevista para ter lugar até ao fim deste ano, seria provavelmente adiada para o ano 2010 para que tenha lugar no âmbito da nova Constituição.

Durante a sua visita a Angola, Hillary Clinton assistiu à assinatura do novo Memorando de Entendimento entre o Ministério Angolano de Petróleo, a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, USAID, e a Companhia Petrolífera Chevron no sentido daquelas instituições prestarem maior apoio à produção agrícola angolana, importando as companhias petrolíferas metade da produção de petróleo em rama angolano, em rivalidade com a Nigéria para o título de maior produtor do "ouro negro"em África.

Apesar dos referidos rendimentos, dois terços de angolanos vivem com menos de 20 dólares por dia, figurando Angola em entre os países mais corruptos do mundo, de acordo com a organização Transparência Internacional.

Em Angola, afirmou Clinton, a corrupção prejudica a confiança dos cidadãos na democracia, distorce a governação e impede os cidadãos de se envolverem totalmente no funcionamento das suas próprias sociedades. Todavia, Clinton deu crédito ao governo de Luanda pelo esforço na redução da corrupção no sector dos rendimentos públicos em linha com as expectativas americanas para uma maior transparência.

A Secretária de Estado Americana assinou também um acordo que tem por fim o aumento da assistência americana na luta contra o HIV-SIDA em Angola, elevando o montante da ajuda actual de 7 milhões para 17 milhões de dólares

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