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No Irão as forças de Segurança estão a patrulhar as ruas da capital incluindo os locais das manifestações de ontem, disseram testemunhas em Teerão.

Desconhece-se de momento se manifestantes estão a sair às ruas mas Teerão permanece tensa depois de uma semana de protestos alguns deles marcados pela violência.

A televisão estatal disse que 13 pessoas morreram no Sábado em confrontos com a polícia.

Milhares de pessoas manifestaram-se ontem em Teerão apesar de avisos do líder supremo do país, o Ayatollah Ali Khamenei, para se pôr termo às manifestações.

Testemunhas disseram que a polícia usou gás lacrimogéneo, cacetes e canhões de águas para dispersar as manifestações.

Os meios de informação iranianos disseram que a filha de uma das figuras mais poderosas do Irão, o antigo presidente Hashemi Rafsanjani e quatro dos seus familiares foram presos durante as manifestações.

Os órgãos de informação estatais citaram o presidente do parlamento Ali Larijani como tendo tido que todos devem respeitar as opiniões daqueles que afirmam que os resultados das eleições presidenciais não estão correctos. Larijani disse que o Conselho dos Guardiões vai investigar totalmente as acusações.

Mas Larijani disse haver uma diferença entre os que questionam os resultados das eleições e os que causam distúrbios nas ruas.

Desconhece-se o exacto número de mortos e feridos nos confrontos de Sábado mas vídeos na internet mostram manifestantes que foram gravemente feridos.

Os meios de informação estatais acusaram o que chamaram de terroristas armados de terem incendiado uma mesquita, duas estações de gasolina e de terem também atacado um posto militar.
Ontem um bombista suicida fez detonar explosivos num santuário à memoria do falecido líder o Ayatollah Ruhollah Khomeni.

Grupos de direitos humanos afirmam que centenas de pessoas estão a ser presas incluindo proeminentes figuras políticas e religiosas, intelectuais, estudantes e jornalistas.

Grã-Bretanha Nega acusações Iranianas

A Grã-bretanha negou acusações do governo iraniano que os países ocidentais estejam a encorajar a violência pós eleitoral.

O Secretário dos Negócios Estrangeiros britânico David Miliband disse que o seu governo rejeita categoricamente a ideia que potências estrangeiras estejam a manipular os manifestantes no irão. O ministério dos negócios estrangeiros iraniano tinha anteriormente acusado a Grã-Bretanha de tentar sabotar as eleições do passado dia 12.

O Irão expulsou entretanto o correspondente permanente da BBC em Teerão depois de acusar esta estação emissora e a Voz da América de "fabricarem os distúrbios pós eleitorais".

O Director da Voz da América, Dan Austin, rejeitou as acusações afirmando que a sua estação emissora está a trabalhar arduamente para fornecer ao povo do Irão notícias e informação correcta, total e credível.

Austin apelou ao governo do Irão para pôr termo aos seus esforços para restringir a livre circulação de informação.

Por outro lado a cadeia de televisão Al Arabya, baseada no Dubai disse que as autoridades iranianas encerraram os seus escritórios em Teerão acusando esta rede de televisão de reportagens parciais e injustas.

A organização Repórteres Sem Fronteiras disse que o Irão prendeu 23 jornalistas iranianos

Iraque: Prosseguem Operações para Encontrar Vítimas de Ataque Bombista.

A polícia iraquiana e equipas de salvamento continuam a efectuar buscas entre os destroços de uma mesquita e casas das redondezas para tentar encontrar corpos e possíveis sobreviventes de um ataque bombista suicida que causou a morte de pelo menos 72 pessoas.

Mais de duzentas outras pessoas ficaram feridos no ataque de Sábado perto de uma mesquita Shiíta no norte do Iraque .

O ataque perto da cidade de Kirkuk deu-se apenas 10 dias antes das forças americanas se retirarem as zonas urbanas do Iraque.

O bombista suicida fez detonar explosivos num camião quando fiéis deixavam uma mesquita em Taza, uma cidade situada a sul de Kirkuk predominantemente habitada por turcomanos.

Dezenas de casas ficaram destruídas e entidades médicas disseram que muitas mulheres e crianças se encontram entre as vítimas.

Ninguém reivindicou responsabilidade pelo ataque.

Afeganistão: Dois Soldados da Nato Mortos em Ataque Taliban

A NATO disse que dois soldados foram mortos e seis outros feridos num ataque contra a principal base dos Estados Unidos no Afeganistão esta manhã.

A base aérea de Bagram está localizada na província de Kapisa, a norte da capital Cabul.

Uma declaração da NATO disse que os feridos estão a receber tratamento médico. A NATO não divulga a nacionalidades das suas baixas.

A declaração disse não se saber ainda se civis afegãos que vivem perto do local foram afectados pelo ataque.

Numa outra declaração a NATO disse que três afegãos foram mortos e cerca de 17 outros feridos na província de Kunar na parte leste do país. A NATO disse que as vítimas foram apanhados em fogo cruzado entre rebeldes e membros do exército nacional

ONU Pede Ajuda para o Congo

As Nações Unidas apelaram a uma ajuda de 38 milhões de dólares para quase um milhão de civis na parte leste da República Democrática do Congo.

Uma porta-voz dos escritórios de coordenação de ajuda humanitária disse que o financiamento destina-se a fornecer alimentação terapêutica a crianças subalimentadas e ainda água, saneamento, educação e protecção de civis.

Trabalhadores de organizações humanitárias nas províncias do Kivu Sul e Kivu Norte afirmam que a situação se está a deteriorar devido a ataques armados e operações militares.

A ONU disse que tanto soldados governamentais como grupos rebeldes estão a cometer atrocidades contra a população civil, incluindo extorsão, assassinatos, pilhagem e violações sexuais.

Nigéria: Mais Ataques a Instalações Petrolíferas

Na Nigéria rebeldes afirmaram ter atacado três instalações petrolíferas no sul do país.

O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger, MEND, disse ter atacado um oleoduto no estado de Rivers na zona de Adamakiri.

O grupo disse que 30 minutos após esse ataque atacou um segundo oleoduto em Kula.

Entidades da Shell confirmaram os ataques mas recusaram-se a dar pormenores.

O MEND disse ter também atacado uma estrutura da Shell no campo petrolífero de Afremo ao largo da costa.

Não houve confirmação do ataque.

O MEND reivindicou responsabilidade por uma série de ataques este mês na região do Delta.

Ataques e raptos levados a cabo pelo MEND e outros grupos armados reduziram a produção petrolífera da Nigéria em cerca de 40 por cento desde o inicio de 2006.

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