O grupo que alegadamente esteve envolvido numa alegada tentativa de sabotar a barragem de Cahora Bassa em Moçambique pertence a uma organização que quer salvar o mundo daquilo que chama de "energias negativas".
O grupo "Orgonise Africa" acredita que pode salvar o mundo de produtos que segundo diz são o resultado das consequências negativas da Nova Ordem Mundial, energias negativas essas que são o resultado de entre outras coisas torres de telefones celulares.
No seu portal da internet a organização vende produtos denominados Zappers para fortalecer o que chama de campo de energia do corpo e fortalecer assim o sistema imunológico contra as doenças que diz serem causadas por parasitas e produtos toxicos. O zapper é um instrumento com uma pilha que emite vibrações e que deve ser amarrada ao braço.
A Orgonise Africa acredita em levar a cabo operações de cura e salvamento através de África organizando assim viagens de grupo por várias zonas de África. A Ultima foi por Moçambique levando o grupo a Inhambane, Gorongosa e Rio Zambeze onde foram presos por alegadamente estarem a deitar produtos ao rio para sabotar a barragem de Cahora Bassa.
A Agência de Informação de Moçambique disse num artigo que o itinerário dos homens sugere turismo e não uma deslocação de sabotadores
Os homens foram detidos no passado dia 20 de Abril por estarem a deitar substancias ao rio Zambeze que a polícia alegou poder ter tido como intenção sabotar Cara Bassa.
A gerência de Cahora Bassa não foi informada do assunto só tomado conhecimento d alegado acto de sabotagem esta semana pelos jornais.
Um porta voz da barragem foi citado por alguns jornais moçambicanos e pela AIM como tendo dito que a qualidade de agua não sofreu qualquer alteração.
Um dos detidos o dirigente da organização, sediada na África do Sul em Johannesburg, é o cidadão alemão Georg Ritschel.
Nós contactamos a sua mulher Fredrike que nos disse que o produto a ser lançado na água é uma mistura de resina e lascas de alumínio algo que segundo disse é totalmente inofensivo. A resina é a mesma usada na fabricação de barcos
"As acusações que eles apresentaram são muito ridículas mas já deixou de ter piada", disse a mulher do detido
A Agência de Informação de Moçambique disse que se houve uma tentativa de sabotagem foi algo de totalmente inepto pois qualquer substancia deitada no enorme lago de Cahora Bassa seria diluída
Frederike Ritschl disse que audiências em tribunal tem sido adiadas porque as autoridades tem dito precisar de mais testes.
O com,anmdante da policia provincial de Tete Jamal Chande disse à Voz da America que do seu lado os tramites legais foram seguidos e que compete agora à procuradoria dar seguimento ao caso
Interrogada sobre as condições em que o seu marido e os outros membros do grupo se encontram Frederike Ritschl disse que tinha contactado com o seu marido Quarta-feira e que este se encontrava "desesperado".
Frisou nno entanto que "Não estão a ser torturados" mas que "as condições higiénicas são totalmente nojentas".
"Está numa clea com vinte outras pessoas. É muitosofocante à noite. Não tem muita roupa. Portanto as condições não são boas", disse Frederike Ritschl mulher de um dos presos na cidade do Songo junto à barragem de Cahora Bassa.
A Agencia de informação de Moçambique AIM criticou os jornais moçambicanos presentes à reunião semanal com o porta voz da policia em que alegada sabotagem foi anunciada por terem "engolido" as declarações da policia sem as questionarem.
"Sensacionalismo" deste tipo não tem desculpas, disse a agencia .
