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EUA: Mandado Contra Bashir, “Um Passo Certo”


O Departamento de Estado reagiu ao mandado de captura do Tribunal Penal Internacional emitiu para prender o presidente sudanês, Omar el-Bashir, afirmando que aqueles que cometeram atrocidades no Sudão devem ser responsabilizados pelos seus crimes.

Os EUA não fazem parte do Tribunal Penal Internacional, mas forneceram apoio nas investigações sobre os crimes de guerra de Darfur. Na opinião do Departamento de Estado, o julgamento do líder sudanês poderá ser "um passo útil" para levar a paza Darfur, exortando todas as partes envolvidas no conflito a manifestarem contenção ao responderem ao mandado de captura.

A Administração Bush opôs-se à criação do Tribunal Penal Internacional, alegando que este não tem responsabilização suficiente e que se poderia virar contra as forças americanas que se encontrem em missão no estrangeiro e, em 2002, renegou a assinatura do presidente Bill Clinton no Acordo de Roma, que está na base da criação daquele tribunal.

Apesar disso, num comunicado respondendo ao mandado de captura daquele tribunal internacional, o porta-voz do Departamento de Estado, Gordon Duguid, sublinhou que os EUA apoiam a responsabilização pelos crimes de Darfur, que foram qualificados de genocídio pelos EUA. Disse Brown:

"Os EUA estão determinados em obter a paz no Sudão e acreditam que aqueles que cometeram atrocidades deveriam ser responsabilizados pelos seus crimes. Exortamos o governo do Sudão, os grupos rebeldes armados e outros parceiros envolvidos a exercerem cautela ao responder ao mandado do Tribunal Penal Internacional para garantir a segurança das populações vulneráveis sudanesas, dos civis internacionais e das forças de paz que se encontram no terreno. Os EUA vão continuar a apoiar os esforços para aliviar o sofrimento do povo sudanês e para promover uma paz justa e durável."

Duguid disse que os EUA continuam empenhados na total implementação de um acordo de paz global entre o Norte e o Sul do Sudão e continuam a apoiar a missão de paz da ONU e o mediador da União Africana Djibril Bassole.

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