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Governo Tenta Proteger Delta do Níger


Na Nigéria e na sequência da crise dos reféns, na região do Delta do Níger, rica em petróleo, o governo prometeu melhorar a situação de segurança numa derradeira tentativa para a contenção da frequente ameaça a indústria petrolífera na região.

Nos últimos três anos, tem-se registado um considerável aumento de ataques violentos e de raptos, que tiveram por alvo a indústria petrolífera e os trabalhadores na região.

Alguns dos ataques e raptos foram perpetrados por militantes que exigem do governo federal nigeriano, uma partilha mais equitativa das receitas provenientes da exportação a petrolífera da região. Outros ataques, têm, entretanto, sido reivindicados por bandos de criminosos, que procuram em troca o pagamento de resgate pela libertação dos reféns.

Mas, os trabalhadores da indústria petrolífera vieram a público recentemente dizer "basta" à situação e ameaçaram, inclusive, com greves e paralisações, até que a situação de segurança conheça melhorias .

Por conseguinte, o ministro de Estado do Petróleo, Odein Ajumogobia, garantiu hoje que o seu governo esta determinado em apostar na melhoria das condições de segurança na região do Delta do Níger. Disse ele: "Os serviços de segurança estão a fazer o seu melhor para fazer face à questão. Nós temos apelado aos trabalhadores da indústria petrolífera para que estejam connosco. Estamos a tentar garantir o máximo de segurança possível para que consigamos pôr em funcionamento e em segurança, as infra-estruturas petrolíferas. Eu não penso que greves e paralisações contribuam para a solução do problema, por afectar a economia no seu todo. Portanto, não creio que seja essa a melhor solução. O governo está a fazer tudo para resolver o problema de insegurança".

A onda de ataques e de raptos têm vindo a afectar desde 2006, a indústria petrolífera nigeriana.

A maior multinacional petrolífera a operar na Nigéria, a petrolífera holandesa Shell, advertiu, na semana passada, para a possibilidade da situação de insegurança no Delta do Níger poder vir a afectar sobremaneira as metas de exportação do petróleo, inicialmente definidas.

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