O acordo que levou à nomeação de Morgan Tsvangirai como primeiro-ministro continua a ser visto com grande cepticismo em redor do mundo.
Aqui, nos Estados Unidos, um porta-voz do Departamento de Estado disse que Washington não considerará o abrandamento das sanções até estar certo que o governo do Zimbabué está "a operar efectivamente".
O presidente da influente sub-comissão do Senado para Assuntos Africanos, Russ Feingold apelou ao Presidente Barack Obama para manter as actuais sanções contra o Zimbabwe e "preparar-se para a possibilidade de mais medidas punitivas".
Feingold disse estar pronto a colaborar em medidas para se "reconstruir" o Zimbabwe logo que houver "progressos" reais no país.
O Presidente de Moçambique Armando Guebuza disse estar convencido que o Presidente Robert Mugabe e o Primeiro-ministro Morgan Tsvangirai poderão ultrapassar os "contradições e desconfianças" que existem entre eles.
Numa entrevista à Voz da América Gebuza disse que isso será possível se os dois dirigentes zimbabueanos estiverem "comprometidos com a paz".
O chefe de estado moçambicano disse a Sósimo leal ser natural haver um "certo cepticismo" quanto ao novo governo zimbabueano mas disse que com o acordo tinha sido ultrapassado "o mais difícil".
Todos os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, SADC, "apoiaram o acordo " e vão continuar a trabalhar para "encorajar este governo a funcionar". Ouça a entrevista de Armando Guebuza a Sósimo Leal no Programa Agenda Africana
