Um dia depois das forças de segurança malgaxes terem morto pelo menos 28 pessoas o líder da oposição prometeu continuar manifestações contra o governo.
A polícia disse que mais de 200 pessoas foram feridas no Sábado quando a polícia de choque abriu fogo sobre milhares de manifestantes que tentavam avançar em direcção ao palácio presidencial na capital Antananarivo.
Em declarações Domingo o líder da oposição Andry Rajoelina condenou o presidene Marc Ravolomanana e prometeu continuar a lutar até à "vitória".
Rajoelina autoproclamou-se o novo líder do país e no Sábado anunciou a formação de uma "autoridade de transição".
O Presidente Ravolomanana acusou a oposição de responsabilidade pelas mortes de Sábado e apelou ao regresso da calma e ordem.
`````O seu governo prolongou um recolher obrigatório durante a noite na capital por mais uma semana.
Mais de 100 pessoas já morreram em manifestações anti-governamentais em Madagáscar nas últimas duas semanas.
Rajoelina acusou o presidente de se ter transformado num ditador algo que o chefe de estado nega.
Na Terça-feira o governo demitiu Rajoelina do seu posto de presidente da câmara da capital. Rajoelina rejeitou a decisão e apelou ao Tribunal Constitucional e ao parlamento para demitirem o presidente.
Entretanto chegou a Madagáscar no Sábado Haile Menkerios o enviado especial do Secretário-geral da ONU. A ONU disse que o governo de Madagáscar convidou Menkerios que se vai reunir com entidades do governo e outras partes interessadas.