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Mais Apelos para Medidas Contra Mugabe


Nos Estados Unidos intensificam-se os apelos a medidas mais duras contra o regime de Robert Mugabe no Zimbabwe ao mesmo tempo que aumentam também os apelos para que Mugabe seja levado a tribunal.

O Boston Globe foi o último jornal a pedir medidas mais duras contra o govenro de Robert Mugabe. Num editorial o Boston Globe começa por recordar que em 1990 a expectativa de vida no Zimbabwe era de 62 anos anos e hoje caiu para 36.

O editorial descreveu a situação humanitária no Zimbabwe que apelida de uma catástrofe fabrica pelo homem e apoia apelos recentes para que o tribunal penal internacional leve a cabo uma ivnstigação com o objetivo de possivelmente julgar Mugabe "e os seus capangas". Opinou o Boston Globe:

"A necessidade de julgamento tem um objectivo de longa data: impedir que um próximo regime déspota faça ao seu povo o que Mugabe fez no Zimbabwe" disse o Boston Globe. "Actualmente crimes comparáveis estão a ser levados cabo pela junta militar na Birmânia e pelo regime genocida no Sudão. A melhor esperança para se salvar vidas no campos da morte de Darfur ou nos florestas e campos de arroz da Birmânia poderá ser fazer-se um exemplo de Mugabe", disse o editorial

Karin Brulliard do Washington Post escreveu uma reportagem datada da bonita cidade de Vitoria Falls sobre o colapso do turismo no Zimbabwe e como no caso de turistas que querem ver as famosas cataratas de Vitoria quem está a ganhar com a crise no Zimbabwe é a cidade de Livingstone do outro lado da fronteira na Zâmbia.

Enquanto no Zimbabwe as receitas de turismo caíram de 777 milhões de dólares em 1999 para 26 milhões o ano passado na Zâmbia as receitas duplicaram de 1999 para 2006 quando as receitas foram e 176 milhões de dólares. Em Livingstone o numero de quartos de hotel aumentou de 700 para 1900 no espaço de oito anos.

Já Barry Nerak do New York Times escreveu da cidade sul Africana de Musina na fronteira com o Zimbabwe sobre um dos aspectos trágicos do colapso económico e social do Zimbabwe. Crianças zimbabuianas, muitas delas orfãs, fogem para a África do Sul para tentar encontrar comida.

Essas crianças fogem de um país destruído onde metade da população passa fome, a maior parte das escolas e hospitais estão encerrados ou mal funcionam e a epidemia de cólera afectou milhares de pessoas" escreveu Berak para quem no entanto "essas crianças estão a chegar a um local onde não são bem-vindas e onde são vistas como rivais potenciais na procura de empregos".


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