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China Vai Combater Pirataria


A China disse que vai enviar forças navais para o largo da costa da Somália para combater o crescente problema da pirataria.

A Somália dista a milhares de kilometros da China mas o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, L iu Jianchao, disse que Pequim estava activamente a preparar o envio de barcos de guerra ao Golfo de Aden.

O porta-voz disse que a pirataria se está a tornar em "inimiga da comunidade internacional, constituindo uma ameaça à navegação, comércio e segurança internacionais" acrescentando que Pequim forneceria dentro em breve os pormenores da sua iniciativa.

O porta-voz chinês disse que cerca de mil e 300 navios chineses atravessaram aqueles mares nos últimos 11 meses, no mesmo período, disse, em que sete navios e tripulação chineses, foram atacados pelos piratas. Na Quarta-feira um cargueiro foi atacado ao largo da costa da Somália.

Liu Jinchao adiantou que um navio e 18 marinheiros chineses se encontram ainda em poder dos piratas somalis.

Os navios de guerra chineses vão representar uma iniciativa sem precedente na marinha de guerra da China, a qual se irá integrar a frota internacional, de helicópteros dos Estados Unidos, da Rússia, da Dinamarca e da Itália, que opera na região contra a pirataria.

A constante actividade dos piratas na região do Golfo de Aden e no Oceano Indico, nas vizinhanças da costa somáli, tornara-se num crescente problema resultando em aumentos de custos de seguros, forçando os navios a tomarem outras rotas.

A China tem tradicionalmente mantido as suas frotas junto das suas aguas costeiras, reflectindo a sua politica de não-interferencia nos assuntos internos doutras nações. Mas, a medida que os interesses económicos chineses vão crescendo á escala internacional, o envolvimento de Pequim nas operações de paz torna-se igualmente cada vez mais visível, indo desde o Haiti à conturbada região de Darfur.

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