Durante o seu primeiro discurso feito em Chicago depois da sua vitória nas eleições presidenciais, Barack Obama prometeu dar início de uma nova era na liderança americana no Mundo: "Aqueles que gostariam de destruir o Mundo posso dizer-lhes que os iremos derrotar. Aqueles que procuram a paz e a segurança posso dizer-lhes que os apoiaremos."
Obama prometeu manter os Estados Unidos seguros e fortes privilegiando, no entanto, mais a diplomacia do que a força militar. Durante a campanha eleitoral, Obama tinha afirmado que estava na disposição de sentar-se à mesa das conversações com líders de países hostis aos Estados Unidos, tais como o Irão, sem pré-condições. Contudo, numa conferência de imprensa, na sexta-feita, passada o presidente-eleito americano respondeu cautelosamente a uma carta enviada pelo presidente iraniano Mamoud Amadinejad felicitando-o pela sua vitória. Obama afirmou que analisaria,cuidadosamente, a missiva e que lhe responderia apropriadamente.
Zbigniew Brzezinski, que foi conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter e que é actualmente um dos conselheiros de Obama, afirmou-nos que a via das conversações poderá produzir mais resultados em casos como o do Irão.
Disse Brzezinski:"Quanto a mim, conversações sérias parecem-me ser uma melhor política do que um aumento de hostilidade e de ameaças que podem, eventualmente, levar a uma colisão. Uma colisão , uma guerra adicional naquela parte do Mundo, para além do que já está a acontecer no Afeganistão , no Iraque e no Paquistão, seria uma catástrofe para a região e para os Estados Unidos."
