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Obama: As Felicitações do Mundo


A vitória de Barack Obama tem sido recebida calorosamente por todo o globo, felicitações e palavras de esperança numa nova era de cooperação marcam as reacções.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, espera poder trabalhar com Obama, que considera verdadeiro amigo da Grã-Bretanha, e com quem diz partilhar valores e políticas que permitirão aos dois países ultrapassar os tempos económicos difíceis.

Na França, o presidente Nicolas Sarkozy também felicitou Obama, dizendo que a vitória é um sinal de esperança para a Franca, a Europa e o resto do mundo.

José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia, felicitou Obama e disse ter esperança no que descreveu como ”nova era para um novo mundo.”

A chanceler alemã Angela Merkel espera que haja uma cooperação mais estreita entre os Estados Unidos e a Europa na administração Obama.

Javier Solana, responsável pela política externa da União Europeia, deu ênfase à questão da mudança com a eleição de Obama.

No Kremlin, o presidente russo Dmitri Medvedev não reagiu de forma calorosa e aproveitou, em vez disso, para criticar a política americana para com a Geórgia e ameaçou estacionar novos mísseis perto da fronteira com a Polónia, em resposta ao sistema de defesa anti-míssil em partes da Europa Oriental.

Na Ásia, os líderes mostram-se esperançados que a vitória de Obama se traduzirá numa maior cooperação com o continente asiático e maior apoio na resolução de questões difíceis desde a economia global ao meio ambiente.

O primeiro-ministro australiano Kevin Rudd diz que a mensagem de esperança da campanha de Obama não é apenas para a América, mas para o mundo, o qual, afirmou, em muitos aspectos, tem medo do futuro.

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, mostrou-se confiante na capacidade de liderança de Obama e em que os Estados Unidos possam desempenhar um papel crucial no momento em que o mundo tem que responder a enormes desafios.

O presidente chinês, Hu Jintao, diz que espera trabalhar com Obama e colocar o relacionamento entre Washington e Pequim num outro nível.

O ministro iraquiano dos Negócios Estrangeiros, Hoshyar Zebari, não espera que a eleição de Obama resulte numa retirada rápida das tropas americanas do Iraque, ou que haja uma mudança imediata na política americana.

O presidente afegão, Hamid Karzai, espera que a eleição de um presidente americano negro anuncie uma nova era, onde etnicidade e cor não dividam politicamente as pessoas.

No mundo árabe, a imprensa e os árabes rejubilavam com a eleição de Obama, apesar de alguma apreensão no Golfo e no Líbano.

Muitos palestinianos ficaram satisfeitos com a eleição de Obama, pois representa uma nova esperança para o processo de paz, enquanto os israelitas receberam a notícia com desapontamento, preocupados com a possibilidade de Obama poder pressionar Israel a oferecer demasiado nas negociações de paz.

O Presidente do Brasil Luís Inácio “Lula” da Silva disse esperar que a eleição de Obama signifique o reforço das relações dos Estados Unidos com América Latina e África, o fim do embargo a Cuba e um possível acordo de paz no Médio Oriente.

Na Venezuela, o Presidente Chavez felicitou Barack Obama pela eleição que considerou “histórica” e mostrou vontade de estabelecer “novas relações” com Washington bem como relançar “uma agenda bilateral construtiva” para o bem-estar dos dois povos. Chavez afirmou-se confiante que Barack Obama cumpra as suas promessas de campanha.

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