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África do Sul: Onze Ministros  Demitem-se


O Congresso Nacional Africano, o partido no poder na África do Sul, rejeita as alegações de que o país esteja em crise na sequência da exoneração colectiva de 11 membros do gabinete do demissionário Presidente Thabo Mbeki.

O Congresso Nacional Africano (ANC) reagiu hoje, terça-feira, depois dos partidos da oposição o terem acusado de pôr em jogo a estabilidade política e económica da África do Sul forçando o Presidente Mbeki a abandonar o poder.

Entre os onze demissionários figura o Vice-presidente Phumzile Mlambo Ngcuka, e mais três adjuntos.

Num comunicado, o ANC disse que não havia crise no país, uma vez que pelo menos sete dos ministros demissionários, entre os quais o Ministro das Finanças, Trevor Manuel, tinham indicado que poderiam servir no gabinete do próximo presidente.

O ANC escolheu o seu vice-líder, Kgalema Motlanthe, para ocupar interinamente a presidência sul-africana até novas eleições no próximo ano, esperando-se que o Parlamento aprove a nomeação de Motlanthe.

O Presidente Thabo Mbeki aceitou abandonar o posto apôs o ANC lhe ter pedido que o fizesse devido a alegadas interferências suas no caso de corrupção contra o líder do ANC, Jacob Zuma.

Alguns comentadores referem que numa conferencia de imprensa, ontem segunda-feira, liderada por Jacob Zuma, o presidente do ANC, poderia ter ofendido alguns membros do gabinete.

Alguns sul-africanos teriam ficado confusos por Zuma não ter conseguido dar-lhes confiança sobre várias questões que afectam o país. Uma atitude que alguns analistas dizem reflecte inconsistência e falta de liderança.



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