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Pirataria Marítima Preocupa Europeus


A França anunciou, na terça-feira, que as suas forças militares libertaram dois marinheiros franceses que foram feitos reféns na costa da Somália, cujas águas são consideradas as mais perigosas do mundo no que diz respeito a actos de pirataria. Entretanto, a União Europeia está a considerar uma possível missão naval com o objectivo de pôr termo às acções dos piratas.

A ordem para salvar os dois marinheiros franceses foi dada, na segunda-feira à noite pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy. O gabinete presidencial adianta que o exército francês matou um pirata somali e capturou seis outros durante a missão desencadeada para libertar os reféns.

Durante uma conferência de imprensa, Sarkozy lançou um aviso a outros piratas que continuam a manter reféns tripulações de outros navios apresados junto à costa da Somália.

Sarkozy disse que a França não irá tolerar uma situação em que o crime compense. E enviou uma mensagem à comunidade internacional, segundo a qual o número de casos de pirataria aumentaram rapidamente desde o início do ano. Estes deixaram de ser casos isolados, disse o presidente francês, mas uma verdadeira rede de criminosos que ameaça o direito fundamental de livre circulação e o comércio internacional.

Desde o início do ano, no Golfo de Aden e no Oceano Índico, tiveram lugar dezenas de ataques lançados por piratas sediados na Somália, fazendo accionar o alarme por parte de embarcações pesqueiras comerciais internacionais. O Bureau Marítimo Internacional, um grupo que acompanha actos de pirataria, afirma que o apresamento de embarcações e de marinheiros atingiu o seu ponto mais alto em mais de vinte anos.

Os pescadores espanhóis decidiram pescar em águas mais afastadas da costa, onde a segurança é maior. E as autoridades francesas estão a debater o problema e que medidas tomar a longo prazo.

Durante um encontro que teve lugar, ontem, em Bruxelas, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia concordaram em estabelecer uma unidade de coordenação para observar o que se passa na região e para, possivelmente, enviar uma missão naval ao Corno de África para pôr termo aos ataques dos piratas

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