O embaixador americano em Angola, Dan Mozena, acompanhou desde as primeiras
horas de sábado, na qualidade de
observador eleitoral, o processo de votação em vários municípios de Luanda.
No Cazenga, onde permaneceu a maior parte do tempo, Dan Mozena fez uma breve
declaração sobre o momento político que o país viveu.
À frente de uma delegação de quarenta observadores, Dan Mozena disse que a
embaixada americana destacou representantes seus para as províncias de Luanda,
Uije, Huambo, Bie e Benguela.
«Comecei o meu dia muito cedo, observando a abertura de uma assembleia de voto
na Maianga. Depois desloquei-me ao Cassenda e agora estou aqui no Cazenga, onde
vou passar o resto deste dia. Terminarei o meu dia de trabnalho no Gabinete
Municipal eleitoral do Cazenga.»
Evocando o artigo trinta da Lei de Observação Eleitoral o embaixador americano
evitou comentar à imprensa o que foi observando ao longo do dia.
Entretanto, quem pôs de lado os protocolos da diplomacia foi a chefe da missão
de observação eleitoral da União Europeia, Luisa Morgantini que, em declarações
a Agência France Presse, afirmou que o que estava a observar nas primeiras
horas de hoje nas assembleias de voto era um verdadeiro «desastre».
O trabalho de observação da representação diplomática americana é coordenado
com o de outros grupos de observadores internacionais, por forma a garantir uma
cobertura abrangente do processo eleitoral.