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MPLA Diz Que Valentim Agiu Por Conta Própria


O MPLA em momento algum sondou Jorge Valentim sob a possibilidade dele vir a fazer um apelo a seu favor, disse Norberto dos Santos , “Kwata Kanawa”, secretário do MPLA para a Informação.

Entrevistado pela Voz da América “Kwata Kanawa” disse que a estrutura de campanha do MPLA mantém-se tal como foi concebida. “Nada foi alterado, nem pedimos nada a ninguém. Para nós, o pronunciamento dele é idêntico ao que muitos outros cidadãos fizeram a favor do MPLA, e de outros partidos”.

Na segunda-feira, Jorge Valentim fez um veemente apelo a favor do MPLA partido, que segundo ele , nas condições actuais, representa a melhor solução para Angola. Valentim disse que o apelo que fazia não comprometia a sua condição de militante da UNITA.

O secretário do MPLA para a Informação minimizou as sugestões segundo as quais o pronunciamento do antigo ministro do Turismo e Hotelaria era parte de uma concertação do partido no poder, destinada a recuperar terreno em Benguela, e da qual fazia parte também a integração recente, de cerca de 2000 trabalhadores do porto do Lobito - expulsos em 1992, depois de terem forçado uma greve- supostamente inspirada pela UNITA.

“Jorge Valentim disse, de moto próprio, que vai apoiar o MPLA e pediu a outros que fizessem o mesmo . Em relação à reintegração do pessoal do porto do Lobito, trata-se de um processo que vem de longe . Eles escreveram ao presidente da República, e ao senhor primeiro-ministro e, no quadro da reintegração social, e da reinserção social, foi decidido que fossem reintegrados. Os que estão em idade de reforma, serão reformados, os que continuam em idade de trabalhar, fa-lo-ão. Eu tive acesso a uma carta que eles escreveram a algumas entidades, na qual diziam que quem os obrigou a fazer o que fizeram estava de volta, mas que eles e as suas famílias continuavam a ser penalizados. Foi daí que nasceu esta solução, foi isso que se passou”.

Interrogado especificamente sob eventuais preocupações que o MPLA teria em Benguela, “Kwata Kanawa” desvalorizou todas sugestões neste sentido: Não há assim grandes preocupações. Temos que continuar a trabalhar tanto em Benguela como noutras províncias. Precisamos reforçar um pouco aqui, um pouco ali, mas as nossas preocupações estão em todo o país”.

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