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Exercer Represálias


Na Nigéria o exército não põe de parte exercer represálias na sequência da emboscada do fim de semana por parte de rebeldes na qual três soldados foram mortos.

Os residentes da zona receando que venham a sofrer a primeira vaga das represálias estão a abandonar a área em massa.

Os militares nigerianos estão a investigar os cinco corpos encontrados, ontem segunda feira, a flutuar nos veios de agua de Nembe, dois dias após três soldados e quatro civis terem sido dados como desaparecidos quando a embarcação onde seguiam foi atacada por suspeitos militantes.

A emboscada registou-se poucos dias após os rebeldes terem assaltado uma instalação naval e morto um marinheiro.

O porta voz do exército o brigadeiro general Emeka alertou os rebeldes para poderem enfrentar a fúria das forças armadas no caso da tendência prosseguir.

‘Os militantes devem desistir de matar soldados que estão a proteger os recursos na região e se continuarem temos ordens para mudar de táctica para fazer face a situação e então apenas terão de se responsabilizar pelo que acontecer.’

Ataques contra a industria petrolífera e as forças de segurança que as protegem são comuns, e as represálias tem sido aplicadas pelo exercito contra as comunidades locais, após ataques semelhantes, forçando os residentes de Nembe a fugir de uma possível repressão.

A imprensa nigeriana noticiou que soldados cercaram a comunidade de Obioko onde a emboscada se registou, ostensivamente para recolher os corpos dos soldados mortos e capturar os atacantes.

O presidente Yar’Adua ordenou ao exército para reforçar a presença na região de produção petrolífera após o campo de Bonga e o terminal, um dos principais do sector de exportação, ter sido recentemente atacado.

O governo nigeriano tem lutado para conter os militantes que começaram a atacar, há dois anos atras, a infra-estrutura petrolífera e a raptar trabalhadores do sector.

A violência tem prejudicado a produção petrolífera da Nigéria levando a uma redução de vinte e cinco por cento, quando comparada com a produção diária de dois milhões e seiscentos mil barris.

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