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Permitir Entrada de Ajuda Americana


O departamento de defesa dos Estados Unidos apelou aos dirigentes da Birmânia para porem de lado o seu orgulho e permitirem mais ajuda internacional para as vitimas do ciclone que devastou varias zonas do pais há 13 dias.

Numa conferencia de imprensa realizada ontem o secretario para a imprensa do Pentágono, Geoff Morrel agradeceu a decisão da Birmânia de permitir a entrada de alguma ajuda americana, mas apelou aos dirigentes birmaneses para permitirem mais ajuda incluindo a entrada de tropas americanas com experiência em operações humanitárias.

"O nosso governo tem estado a trabalhar com outros governos na região para tentar persuadir as autoridades militares birmanesas, os dirigentes dessa nação a porem de lado o seu orgulho e permitam que as nossas tropas possam entrar com ajuda que o seu povo precisa desesperadamente".

Até ontem tinham se registado 13 voos militares americanas a partir da Tailândia para a Birmânia que transportaram 140 toneladas de água, tendas, cobertores e outra ajuda.

Morrell disse que os Estados Unidos poderão fazer muito mais, mais não há planos para levar a cabo qualquer operação de ajuda sem autorização do governo birmanês.

Não houve qualquer mudança na posição do departamento de defesa sobre a perspectiva de lançamentos aéreos unilaterais de ajuda sobre um país soberano como é o caso da Birmânia. Isso não é algo que esteja actualmente em discussão".

Entidades oficiais americanas disseram estar a consultar organizações de ajuda independentes que trabalham na Birmânia e com entidades birmanesas para decidir no tipo de ajuda a enviar.

O porta voz geoff Morrell disse que há indícios de que pelo menos alguma da ajuda está a chegar ás vitimas do ciclone.

"Temos que depender muito na ONU e em organizações não governamentais que têm autorização para operar na Birmânia. As informações que estamos a receber é que a ajuda internacional transportada pelos militares birmaneses está a chegar às zonas de desastre".

Entidades oficiais americanas disseram que gostariam de poder fornecer ajuda á Birmânia a partir de vários navios da marinha que estão estacionados em águas internacionais ao largo da Birmânia. A Birmânia não deu, contudo autorização para tal.

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