A TAAG tem 120 dias para sair da lista de companhias proibidas de cruzarem o espaço europeu. O prazo foi comunicado à direcção da empresa na quinta-feira, num encontro conduzido pelo novo ministro dos Transportes, Augusto Tomás.
Esta operação será conduzida por uma equipa multi-sectorial a ser nomeada pelo ministro nos próximos dias. Farão parte da equipa quadros da TAAG, ENANA, INAVIC, Ghassist e do ministério dos Transportes.
Fonte da companhia disse à Voz da América que foi decidido também colocar a TAAG sob um regime de emergência que compreende a assessoria da consultora norte-americana, Mackenzie. O novo regime vai levar a companhia a embarcar num programa de três fases, sendo que o primeiro tem por fim, pôr a companhia a voar para a Europa.
Enquanto decorrer este esforço a TAAG deverá preparar a segunda fase que visa torná-la rentável. A última fase prevê a aplicação progressiva de métodos de gestão modernos, para os quais contará com o concurso da consultora norte-americana.
A companhia angolana deverá registar uma inovação traduzida na criação de um presidente executivo, com o que o actual conselho de administração passará a ter funções não executivas. Esta inovação só deverá ir para o papel depois das eleições.
Fonte da TAAG disse à Voz da América que ao ser abordado na reunião sob esta alteração, Augusto Tomás sugeriu uma observação ao que se passou na Sonangol, cujo Conselho de Administração passou a incluir dois membros não executivos. A conclusão da audiência é que não haverá impedimentos legais às alterações sugeridas pelo ministro.