O Fundo de Construção de Paz das Nações Unidas aprovou doar seis milhões de dólares para apoiar a Guiné-Bissau, disse a organização. Os fundos serão usados para apoiar as próximas eleições legislativas, reforma no sector de segurança, do sistema judicial, polícia e programas para criar emprego para a juventude.
No mês passado, o secretário-geral da ONU declarou a Guiné- -Bissau como sendo elegível para receber apoio do fundo, tal como foi pedido pela Comissão para a Construção da Paz daquela organização internacional. Subsequentemente, o governo da Guiné-Bissau elaborou um plano de prioridades, que foi aprovado pela comissão.
Uma comissão formada por representantes da ONU, do governo, doadores bi e multilaterais e da sociedade civil está encarregada de supervisionar a selecção de projectos e a distribuição dos fundos.
O Fundo de Construção de Paz das Nações Unidas foi estabelecido, no ano passado, como o objectivo de ajudar países acabados de sair de situações de conflito.
Entretanto, num outro desenvolvimento noticioso, o proprietário a “Rádio Galáxia de Pindjiguiti”, uma das principais da Guiné-Bissau, fechou as portas da emissora, no passado domingo de manhã, sem dar qualquer explicação aos trabalhadores.
Em carta aberta, ontem divulgada em Bissau, os jornalistas daquela emissora afirmam terem sido surpreendidos com a decisão "unilateral" do administrador e dono da rádio, José Rodrigues Santy.
O proprietário e administrador da “Rádio Galáxia de Pindjiguiti” afirmou que a sua decisão visa pôr cobro a um conjunto de situações de "desrespeito à linha editorial" da estação por parte dos profissionais, atitudes que José Rodrigues Santy disse serem sistemáticas, embora tenha chamado, por várias vezes, a atenção dos jornalistas sobre a sua conduta "pouco profissional".
Lassana Cassamá, director da antena e correspondente da VOA em Bissau, disse não conhecer, "nem oficial nem oficiosamente", os motivos que levaram Santy a encerrar aquela estação de rádio.