A cimeira da NATO prossegue na capital da Roménia, Bucareste, com as discussões focadas nas operações militares no Afeganistão, e sobre como, e quando, se deve alargar a aliança.
O secretario-geral da NATO, o holandês Jaap de Hoop Scheffer, pediu para ser prestado um tributo aos soldados da aliança mortos em serviço.
“Peço-vos para se juntarem a mim num momento de silencio para prestar homenagem a todos aqueles que fizeram o ultimo sacrifício ao entregarem as suas vidas ao serviço da nossa aliança”.
Vinte e seis soldados envergando o uniforme militar de um país membro da NATO entraram em fila na sala, onde os chefes de estado e de governo, de pé, em silencio, escutavam o toque de clarim de tributo aos mortos.
O presidente Bush descreveu o Afeganistão como a mais ousada e ambiciosa missão na historia da aliança. Funcionários da NATO disseram haver consenso entre os países membros de que a missão deve ter sucesso.
Um por um, os países membros anunciaram planos para aumentarem o seu empenhamento militar.
A França vai enviar um batalhão para o leste do Afeganistão para substituir “marines” americanos que serão recolocados no sul do país. O Canadá possui actualmente o maior contigente da NATO no sul do Afeganistão e ameaçou retirar-se, se não forem enviados reforços para a área.
Mas prevê-se que haja muito menos unidade na cimeira de Bucareste sobre o pedido da Geórgia e da Ucrânia para aderirem a NATO. Um porta-voz da NATO disse que parece não haver um voto unanime requerido para que o pedido seja aceite.
A Rússia opõe-se veementemente a entrada das duas antigas republicas soviéticas na aliança. E a França e a Alemanha indicaram pensar que não é agora altura de admitir a Geórgia e a Ucrânia para o longo processo de adesão.
Dois países balcânicos que completaram esse processo – Albânia e Croácia – receberão convites formais para se juntarem a NATO na cimeira de Bucareste. Os países membros da aliança concordaram também que a Macedónia possui os critérios para a adesão, mas a Grécia disse que vai bloquear a aprovação devido a uma disputa sobre o nome do país.
A Grécia possui uma região chamada também de Macedónia e Atenas quer que a Macedónia país mude o seu nome para reflectir a diferença.