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Cimeira Africana na ONU


O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai manter uma sessão de alto nível com líderes africanos, no fim deste mês, em Nova Iorque. O objectivo é o de debater os conflitos na África Sub-Sahariana.

A África do Sul assumiu, na terça-feira, a presidência rotativa do Conselho de Segurança, de 15 membros. Ontem mesmo o embaixador sul-africano junto da ONU, Dumisani Kumalo, disse que o seu país espera utilizar a sua presidência de um mês para chamar a atenção para questões africanas.

No dia 16 de Abril, os 15 embaixadores do Conselho para a Segurança e para a Paz da União Africana e os 15 embaixadores com assento no Conselho de Segurança da ONU vão realizar o que o embaixador Kumalo qualificou de uma reunião histórica na sede das Nações Unidas para debaterem as questões africanas mais urgentes: “Iremos passar a manha a debater as questões que se colocam perante os dois conselhos, entre as quais se incluem a situação em Darfur, Somália, República Democrática do Congo, entre outras.”

No dia seguinte, o Conselho de Segurança vai debater o relacionamento entre as organizações regionais africanas e a ONU. O presidente sul-africano, Thabo Mbeki, vai presidir ao encontro, esperando-se a presença de outros chefes de Estado africanos.

O embaixador Kumalo disse esperar que o Conselho de Segurança venha a aprovar uma resolução na sequência do encontro: “Queremos tentar fazer algumas coisas concretas no que toca a África. E uma dessas coisas é garantir que, no dia 17, seja adoptada uma resolução, resolução essa que verse a questão dos recursos para a União Africana, quando a União Africana desempenha missões mandatadas pelo Conselho de Segurança, como é o caso da Somália, de Darfur e aí por diante.”

O embaixador Kumalo disse ainda que os líderes do Sudão e do Chade, cujos conflitos constam da agenda, foram convidados a participar nas reuniões, muito embora a suas presenças não estejam confirmadas.

Os embaixadores com assento no Conselho de Segurança da ONU estão também a considerar visitar algumas das mais graves zonas de conflito em África, no mês de Junho para avaliarem a situação no local.

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