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Comité para a Protecção de Jornalistas


Comité para a Protecção de Jornalistas
Comité para a Protecção de Jornalistas

No seu relatório anual emitido na segunda feira o comité para a protecção de jornalistas disse que 65 jornalistas foram mortos no trabalho o ano passado, metade deles quando trabalhavam no Iraque.

Este país continua, aliás, a ser o lugar mais mortífero para repórteres. O comité nomeou a China como o país que mais jornalistas prende.

Numa altura em que Pequim se prepara para receber os jogos olímpicos em Agosto, o Comité para a protecção de jornalistas afirma que a China não está a cumprir as promessas que fez ao comité olímpico internacional em 2001, nomeadamente a de permitir a cobertura sem restrições de acontecimentos no país antes e durante os jogos.

O coordenador para a Ásia do comité para a protecção dos jornalistas Bob Dietz afirmou a este respeito:

“Muitas organizações vêm o período que antecede os jogos olímpicos como uma oportunidade para encorajar a china a mudar ou mesmo para forçar mudanças na china. Mas estamos a verificar que essa oportunidade está a acabar rapidamente. Estamos a testemunhar um endurecimento das posições do governo no que diz respeito a qualquer mudança significativa nos meios de informação”.

Em Outubro durante o congresso do partido comunista a China tomou medidas contra portais da Internet e bloggers que escreveram sobre abusos de autoridades locais. Embora a china afirma que os jornalistas estrangeiros têm a liberdade para entrevistar e cobrir quaisquer questões relacionadas com as olimpíadas jornalistas que tem tentado cobrir manifestações tem sido proibidos de o fazer e em alguns foram detidos ou mesmo agredidos.

Dietz criticou o comité olímpico internacional por ignorar totalmente as exigências de jornalistas para a liberdade de imprensa e direitos na China.

“Para nós é mais desencorajador o facto do Comité Olímpico Internacional não tenha exercido mais pressões sobre a China para cumprir essas obrigações”.

A Somália foi o local mais perigoso para os jornalistas trabalharem em África e o segundo mais mortífero no mundo a seguir ao Iraque. Sete jornalistas morreram na Somália o ano passado.

O comité para a protecção dos jornalistas manifestou também preocupação sobre a liberdade de imprensa na Rússia onde o governo expandiu a sua definição de extremismo criminalizando a critica de entidades oficiais.

O comité disse que entidades governamentais, grupos políticos e paramilitares e ainda gangs criminosos são responsáveis por ataques contra jornalistas através do mundo.

O comité disse que 85 por cento do assassinato de jornalistas nos últimos 15 anos não foram punidos.

O relatório afirma, contudo terem se registado alguns desenvolvimento positivos. O comité faz notar que não se registaram mortes de jornalistas nas Filipinas e Colômbia no ano passado, dois países onde nos últimos anos tinha havido um aumento de ataques contra jornalistas.

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