Links de Acesso

Angola: A Questão da Identificação Racial


Em Angola, a polémica identificação racial nos bilhetes de identidade foi legalmente recuperada pela Assembleia Nacional, há quase uma década. Institucionalizado nos anos 60 pela então potência colonial, Portugal, a referência rácica nos documentos de identificação naquela antiga colónia africana seria, entretanto, abandonada pela administração colonial portuguesa, na altura, que entendeu ter deixado de fazer sentido.
Mas, com a independência do país, a referência voltaria a ser recuperada com base numa iniciativa parlamentar, paradoxalmente assumida pelo próprio MPLA, por sinal um dos três movimentos nacionalistas envolvidos da gesta da emancipação do homem angolano.
Aconteceu, pois, no ano 2000, numa altura em que Angola fazia ainda face a uma fratricida guerra civil.
Discriminação para alguns, mero elemento de identificação para outros, o certo é que a prática de triste memória dos tempos do nazismo ao genocídio no Ruanda, a sete meses das eleições legislativas em Angola, volta a ser tema de debate, mobilizando para o efeito políticos, imprensa e líderes da sociedade civil.
Mas, para nos ajudar a compreender o problema ,convidamos o economista Justino Pinto de Andrade, que é um dos mais respeitados analistas políticos angolanos.

XS
SM
MD
LG