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Depreciação do Dólar Não Altera Comportamento


O reflexo da desvalorização do dólar em relação à economia angolana é proporcional a todas as economias dependentes da moeda norte-americana, disseram à Voz da América fontes governamentais angolanas.

Setenta por cento das receitas de Angola são contabilizadas em dólares, e embora não haja estudos acabados sobre as quantidades, as fontes contactadas pela Voz da América disseram que Angola perde um pouco do seu poder de compra quando entra em transacções em que o dólar não seja a moeda de troca.

Internamente a depreciação é amortecida pela circunstância de nos últimos 10 meses, a moeda nacional, Kwanza, ter sido apreciada em cerca de 6 por cento.

As fontes contactadas pela Voz da América disseram não haver grandes variações no comportamento dos empresários locais. A haver grandes mudanças <elas começariam eventualmente pelo redirecionamento da origem dos fornecimentos>, o que não se faz a curto prazo, e pela reorientação das reservas, ou seja o euro ao invés do dólar

<Como a maior parte das transacções não são feitas em euros, não há da parte dos empresários a tentação em fazer as reservas nesta moeda >, disseram as fontes contactadas pela Voz da América. Segundo as mesmas fontes não há grandes alterações de comportamento ao nível dos empresários, também não se vê mudanças na banca comercial. O euro foi cotado esta segunda-feira nos mercados mundiais, a 1.48 dólares.

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