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Liberdade Sob Fiança


Na Nigéria, um tribunal concedeu liberdade sob fiança à trabalhadora humanitária americana Judith Asuni, que enfrenta acusações relacionadas com quebras de segurança.

Ao abrigo dos termos da liberdade condicional, Judith Asuni e o seu colega nigeriano Danjuma Saidu terão de entregar os seus passaportes ao tribunal e fornecer garantias bancárias de 800 mil dólares cada um.

Os dois estão proibidos de viajarem para o Delta do Niger e terão de fornecer provas oficiais do pagamento de impostos e uma promessa das suas famílias de que comparecerão em tribunal quando for necessário. Terão também de se apresentar em cada duas semanas à policia secreta.

Asuni e Saidu fora presos no mês passado e acusados de ajudar dois cineastas alemães a ganharem acesso a instalações petrolíferas. Os alemães estavam a fazer um documentário sobre a agitação no Delta do Niger, rico em petróleo, que o governo nigeriano considera uma zona de alta segurança.

Os cineastas alemães foram libertados sob fiança no dia 5 de Outubro. Judith Asuni, uma residente de longa data na Nigéria, casada com um nigeriano, viu-lhe negada a fiança pelo tribunal em três anteriores ocasiões. Ela reclama que a sua prisão foi por motivos políticos. O seu julgamento foi marcado para o dia 29 de Novembro.

Bolande Asuni, filha da trabalhadora humanitária americana, disse que o julgamento fornecerá a oportunidade para a sua mãe expor aqueles que estão por detrás da sua provação.

“Estamos confiantes de que, como eles dizem, quando a verdade levar a liberdade, a liberdade será um facto. E como dizem os nigerianos, não há fumo sem fogo. Pelo menos sabemos agora que estamos sob fogo real e a verdade sobre o que está acontecer e quem está a orquestrar na realidade isso, será do conhecimento do publico”.

Judith Asuni dirige uma organização não-governamental chamada Academic Associates Peace Work, que tem feito trabalho de mediação entre grupos militantes e o governo nigeriano e encorajado o desarmamento.

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