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Reduzida a Mortalidade Infantil no Mundo


Há menos crianças a morrer de doenças, segundo a UNICEF, devido aos programas de vacinação e ao uso de mosquiteiros. No ano passado, a UNICEF registou a morte de 9,7 milhões de crianças, com menos de cinco anos, em todo o mundo. Se o número parece elevado, a UNICEF considera o facto como um momento histórico. É que houve uma diminuição de mais de três milhões de mortes, uma descida substancial, que se deve, sobretudo, a haver um maior número de crianças que são protegidas contra doenças que se podem evitar com a tomada de vacinas. Houve, sobretudo, uma redução no número de crianças que morrem com sarampo. Todavia, continua a ser elevado o número das que morrem por doenças diarreicas e desidratação, pneumonia e infecções respiratórias. O estudo da UNICEF baseia-se em investigações em mais de 50 países, entre 2005 e 2006. A redução mais acentuada ocorreu na América Latina e Caraíbas. Quanto à África sub-sariana ela representa cerca de metade de todas as mortes infantis, no ano passado. Avanços que tinham sido registados, por exemplo, na África do Sul foram suplantados pelo vírus HIV e a SIDA. A mais elevada taxa de mortalidade infantil continua, todavia, a registar-se na África Ocidental e Central, com grandes problemas relacionados com a subnutrição e a fome. Há, porém, casos de progresso: Malawi, onde a taxa caiu 29%, enquanto caíram 20 % em Moçambique, Etiópia, Namíbia, Niger, Ruanda e Tanzânia. Mas, a UNICEF nota que mais vidas poderiam ser salvas, se os países adoptassem certas medidas básicas de saúde. Entre elas a amamentação ao peito, vacinação contra o sarampo, suplementos de Vitamina A e o uso de mosquiteiros para evitar o paludismo.
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