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Um dos Países Mais Pobres do Mundo


Numa referência curta à situação no país, a Amnistia Internacional refere que a Guiné-Bissau continua a ser um dos países mais pobres do mundo, onde duas em cada três pessoas vive na mais completa pobreza, e onde uma em cada 4 crianças morre antes dos cinco anos de vida.

São referidas as frequentes greves dos professores, trabalhadores de saúde e outros por falta de pagamento dos seus salários. Uma das quais dispersada violentamente pela polícia.

Recontros entre o exército guineense e a facção das Forças Democráticas do Movimento de Casamança, em Março, provocaram cerca de 30 mil deslocados internos, junto à fronteira com o Senegal.

A Amnistia nota existir informações de que a facção de Casamance colocou minas terrestres, incluindo na estrada principal, o que teria estado na origem de acidentes mortais com minas que explodiram. Da mesma forma que existem notícias não confirmadas de mortes deliberadas por parte deste grupo.

Quanto à liberdade de expressão, esteve sob ataque, diz a Amnistia acrescentando que jornalistas e políticos foram ameaçados por falarem do conflito na fronteira com o Senegal e também por criticarem as autoridades. Quatro políticos foram mesmo detidos. Em diversas ocasiões, os militares guineenses visitarem um hotel na zona de conflito onde se alojavam correspondentes estrangeiros, tentando prender um deles.

A Amnistia refere a detenção do comandante Lamine Sanhá e do tenente-coronel Alam Camará por alegada tentativa de assassinato do chefe-de-estado maior das forças armadas. Os dois seriam libertados sem terem sido acusados oficialmente. Os mesmos dois militares já tinham sido detidos em ocasiões anteriores e sempre libertados, sem culpa formada.

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