O governo de Israel decidiu intensificar os ataques aéreos contra militantes palestinianos em Gaza, em resposta aos disparos de granadas-foguete contra território israelita. O primeiro-ministro Ehud Olmert disse que Israel vai atacar as infra-estruturas terroristas e os responsáveis pelos disparos de granadas-foguete através da fronteira.
O primeiro-ministro israelita disse que os lideres militares do Hamas e da Jihad Islâmica serão alvejados.
A decisão acontece depois de seis dias de ataques aéreos em Gaza, nos quais Israel alvejou militantes que seguiam nos seus carros e suspeitos locais de fabrico de granadas-foguete. Contudo, o governo israelita pôs de parte uma ofensiva terrestres em Gaza, afirmando querer evitar uma maior escalada do conflito.
O governo de Israel tem estado sob cada vez maior pressão de residentes irados da cidade fronteiriça de Sderot, que tem foi atingida por dezenas de granadas-foguete desde quarta-feira.
“Este governo não está a fazer nada !” disse irritado um residente. “Este pais devia ter vergonha! Eles estão a mergulhá-lo no terror!”.
A decisão do governo israelita acontece quando o Hamas e a facção rival palestiniana Fatah concordaram em terminar todas as hostilidades, fortalecendo um cessar-fogo alcançado no sábado. Tiroteios nas ruas de Gaza mataram cerca de 50 palestinianos no espaço de 10 dias.
O ministro palestiniano da Informação, Moustafa Barghouti, afirmou que o acordo sabe a amargo.
“Nunca me senti tão envergonhado na minha vida quando tivemos de usar a palavra” cessar-fogo “entre palestinianos”.
Com Israel a aumentar os seus ataques aéreos em Gaza, os palestinianos puseram, por agora, de parte as suas diferenças.