O Programa Alimentar Mundial (PAM) anunciou que vai poder retomar as rações alimentares que fora forçado a cortar a mais de um milhão de pessoas deslocadas do norte do Uganda.
O PAM acrescentou que tem condições para restaurar as rações devido a novas contribuições por parte da comunidade internacional.
O PAM tinha sido obrigado a reduzir drasticamente as rações alimentares a mais de um milhão e 280 mil pessoas deslocadas no norte do Uganda em Abril passado por ter ficado sem dinheiro.
O porta voz do PAM, Simon Pluess referiu que os cortes ocorreram na prior altura do ano: “Imediatamente antes da estacão fraca, a estação da fome quando as pessoas têm de esperar por alimentos, já que a próxima colheita será em Agosto, tivemos de cortar as rações em trinta por cento. Agora, graças a novos donativos estamos em condições de distribuir outra vez as rações, e isto já a partir de Junho”.
O PAM recebeu quase sete milhões de dólares em novos donativos, a maioria dos quais provenientes do Gabinete de Assistência Humanitária da União Europeia. Pluess acentuou que a Comissão forneceu as contribuições em dinheiro e não em espécie.
Segundo Pluess trata-se de algo de muito útil pois o PAM compra alimentos no Uganda, o que estimula a economia local e faz baixar os custos de transporte: “O PAM adquire a totalidade dos alimentos no Uganda, e tornou-se a maior organização que adquire alimentos no Uganda, cerca de 120 mil toneladas métricas adquiridas no pais e cerca de dez por cento comprados directamente a pequenos agricultores. Trata-se de uma forma eficaz de enfrentar a questão da segurança alimentar, por um lado, e realmente ajudar os agricultores a ajudarem-se a si mesmos”.O PAM alimenta 183 mil refugiados no Uganda e meio milhão de vítimas da seca na região nordeste do Uganda.