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Programa de Repatriamento Foi Concluído


Oficialmente o programa de repatriamento foi concluído na terça-feira (3/27), em cerimónia em Luanda, a que estiveram presentes responsáveis angolanos e da ONU.

Manuel Cristovão Simão, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados descreveu a ocasião como histórica: ”É um momento muito importante para Angola. Um momento de alegria, um momento festivo”.

Mais de um milhão de pessoas foram mortas em cerca de três anos de guerra civil que rebentou na altura da independência e terminou em 2002.

Mais de 400 mil refugiados regressaram às suas vilas. E milhões de outros, deslocados internos, também regressaram aos seus locais de origem.

Cento e 40 mil angolanos regressaram de países vizinhos como a Zâmbia, República Democrática do Congo, Namíbia e África do Sul.

O grande desafio para os jovens, que regressam, é a barreira da língua: ”Muitos dos jovens retornados deixaram o país muito pequenos, outros nasceram já fora do país, pelo que não falam português.”

Um banco local está a financiar o programa de reintegração, que inclui lições de Português. Por seu lado, como parte do programa de reabilitação, o governo angolano está a reabilitar clínicas, escolas e casas para trabalhadores de saúde.

Os que regressaram têm agora que se registrar para as eleições do próximo ano.

Segundo as autoridades cerca de 190 mil angolanos decidiram permanecer nos países onde se refugiaram. Todavia ”o governo (angolano) garante que estas pessoas continuam a ser cidadãos angolanos e que poderão regressar se o desejarem”.

Agora é necessário manter a funcionar o programa de repatriamento, por exemplo, garantir a reintegração na sociedade dos que regressam.

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