O líder da oposição Jean-Pierre Bemba, que foi derrotado por Joseph Kabila nas eleições presidenciais no ano passado, pediu um dia de luto e um dia de greve.
Mas muitas pessoas foram trabalhar, enquanto outras começaram o dia um pouco mais tarde do que o habitual.
Bemba disse que agentes que usaram a violência para reprimir as manifestações contra perceptíveis fraudes nas recentes eleições para governadores devem ser responsabilizados pela morte de cerca de 90 pessoas.
O governador da capital, Kinshasa, Liwanga Mata, disse que não ia reconhecer o dia de luto, porque o considera um acto de desafio do partido da oposição de Bemba.
Mata afirmou que a Constituição autoriza as pessoas a protestarem se quiserem, mas Bemba não tem o direito de autorizar um dia de luto nacional.
Um grupo aliado de Bemba liderou as manifestações da semana passada, onde edifícios governamentais foram incendiados e vários soldados e policias morreram.
Apoiantes do partido do presidente Joseph Kabila ganharam nove das 11 eleições para governador. Estas eleições são parte de um processo de paz que começou em 2002 após vários anos de guerra civil.