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Ban Ki-Moon Sucede a Kofi Annan


O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Ban Ki-Moon, obteve o apoio informal do Conselho de Segurança, garantindo virtualmente a sua escolha para suceder a Kofi Annan no cargo de secretário-geral da ONU.

O ministro sul-coreano surgiu, na segunda-feira, como a escolha quase certa para se tornar no oitavo secretário-geral das Nações Unidas.

Numa votação informal realizada no âmbito do Conselho de Segurança, Ban Ki-Moon foi o único dos seis candidatos que não foi vetado por nenhum dos cinco países com lugar permanente no Conselho.

No termo da votação, ao sair da sala, o embaixador dos EUA junto da ONU, John Bolton, disse que os EUA estão satisfeitos com a escolha: “Para o governo americano ele é bem conhecido, altamente respeitado. Eu conheço-o pessoalmente, desde que integrou a missão da Coreia do Sul, na embaixada em Washington, no início da década de 90, quando colaboramos na moção que resultou na adesão das duas coreias às Nações Unidas. Ele tem uma grande experiência em diplomacia bilateral e multilateral, é ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos aliados dos EUA, por isso conhecemo-lo e respeitamo-lo.”

O Ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, de 62 anos de idade, é conhecido como um diplomata discreto, mas eficaz. O embaixador da China Wang Guangya, diz que Ban era o mais qualificado de todos os candidatos: “Ele é experiente, é discreto, mas muito firme e decisivo mas, por vezes, os asiáticos mostram essa qualidade de uma forma diferente. Por isso, espero que ele seja um bom candidato para secretário-geral.”

O escritor indiano e sub-secretário-geral para a Informação Pública, Shashi Tharoor, qualificou-se em segundo lugar na votação. Depois de tornados públicos os resultados Tharoor receonheceu a derrota: “Acabo de escrever ao Ministro dos negócios Estrangeiros Ban Ki-Moon para lhe expressar as minhas mais calorosas felicitações pelo resultado da votação no Conselho de Segurança. É claro que será o nosso próximo secretário-geral. É uma grande honra e uma grande responsabilidade ser secretário-geral e eu desejo-lhe todo o êxito no desempenho da sua tarefa”.

Uma votação formal terá lugar na próxima segunda-feira, dia 9, no Conselho de Segurança. A nomeação tem que ser aprovada depois pelos 192 países membros com assento na Assembleia Geral.

O novo secretário-geral assumirá o cargo no dia 1 de Janeiro, quando Kofi Annan deixar o cargo que ocupou durante os últimos dez anos.

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