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Cólera Já matou Mais de Mil


O surto de cólera que eclodiu em Angola em Fevereiro passado, já fez 1034 mortos, revela um balanço oficial da OMS, Organização Mundial da Saúde.

De acordo com a OMS, ao todo já foram registados 25 mil 266 casos sendo que 12 440 foram observados na capital que resultaram em 179 mortos.

As autoridades angolanas e a OMS declararam a 13 de Fevereiro a ocorrência de um surto em Luanda. O surto manteve-se confinado ao bairro da Boavista na capital durante cerca de duas semanas. Hoje atinge 10 das 18 províncias do país. O Zaire, no norte, foi a última província a ser atingida. Foram contabilizados 141 casos que fizeram dois mortos.

Benguela com 6 224 casos - 173 mortes-, e Cuanza Norte com 2 536 casos que resultaram em 153 óbitos são, depois de Luanda as províncias mias afectadas.

Há duas semanas, os deputados pediram explicações ao governo sobre a luta contra esta doença, tendo o primeiro ministro Dias dos Santos “Nandó” anunciado a atribuição de cinco milhões de dólares ao ministério da saúde para este efeito.

Entretanto não há sinais de contenção da doença de tal maneira um pouco por toda Angola alguns governos vão tomando providências.

No Cunene, província que se mantém incólume está em andamento uma campanha de sensibilização sobre a cólera, para prevenir o surgimento da doença na região.

Enquanto isso no Kwanza-Sul foi anunciada a criação de grupos para mobilização e sensibilização da população sobre o perigo da cólera. A província do Kwanza-Sul despachou para Luanda amostras recolhidas junto de indivíduos suspeitos de terem contraído a doença.

Na Huíla está prevista criação de equipas de sensibilização sobre as medidas de prevenção contra a cólera em todos os municípios da província, com vista a prevenir o aumento da doença.

João Rodrigues de Castro porta-voz do governo huílano disse que a criação das equipas visa dotar a população e conhecimentos sobre as medidas de prevenção e de como cuidar de um doente com sintomas da doença.

O município de Quilengues, 220 quilómetros a norte do Lubango, é um dos mais afectados. De um total de 46 pessoas, 10 acabaram por morrer.

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