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Prioridades do Departamento da Defesa para os próximos quatro anos


O secretário Rumsfeld afirmou que as prioridades do Departamento da Defesa para os próximos quatro anos serão derrotar os extremistas violentos, defender o território dos Estados Unidos, fornecer ajuda ao que chamou de “países com estratégias cruzadas” e evitar que “terroristas e regimes perigosos obtenham armas de destruição em massa”.

Estas missões alargadas fazem parte das conclusões da chamada Revisão Quadrienal de Defesa, um processo anual requerido pelo Congresso para ser feito de quatro em quatro anos, com vista a actualizar as capacidades e estratégia de defesa dos Estados Unidos.

“Foi prestada particular atenção à procura de maneiras de dar uma maior flexibilidade aos comandos militares para que possam utilizar uma vasta gama de capacidades nesta nova era de surpresas.”

De acordo com funcionários da Defesa e documentos preliminares, o tema de uma “nova era” e encontrado varias vezes no texto da Revisão Quadrienal de Defesa, que deverá ter 80 paginas e deverá ser publicada amanhã, sexta-feira.

Um dos planos chave é a expansão das forças especiais dos Estados Unidos, e um aumento das suas capacidades para combater grupos terroristas, incluindo pela primeira vez o envolvimento dos “Marines” nesse esforço.

O secretario Rumsfeld declinou fornecer pormenores na quarta-feira, mas adiantou que as forcas especiais irão ter também um papel importante a desempenhar no combate a proliferação de armas de destruição em massa.

“O risco de armas mortais muito poderosas passarem para as mãos de estados parias e/ou redes terroristas e real. E certamente, que são relevantes as capacidades que a força de operações especiais poderá fornecer nesta área.”

O Vice-Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Edmund Giambastiani, que esteve ao lado de Rumsfeld na conferencia de imprensa, forneceu mais detalhes dos planos futuros do Departamento da Defesa. O almirante afirmou que os militares terão de estar prontos para enfrentar ameaças tradicionais, assim como outro tipo de ameaças.

O almirante disse que os militares terão de ter capacidade para combater tanto as guerras convencionais com as rebeliões. E acrescentou que para tal, os militares americanos irão necessitar de mais capacidades, incluindo um aumento das forcas especiais, um exercito mais flexível, uma força aérea com um alcance mais longo, uma marinha com capacidade para actuar em aguas costeiras assim como no mar e uma melhor recolha de informações.

O almirante Giambastiani disse também que o orçamento do Departamento da Defesa para o ano fiscal de 2007, que vai ser anunciado na segunda-feira, vai fornecer um “significativo sinal de pagamento” na aquisição dessas capacidades adicionais.

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