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Conselho de Segurança da ONU Exigiu Fim da Violência na Costa do Marfim


O Conselho de Segurança da ONU exigiu que seja posto fim à vaga de violência na Costa do Marfim e ameaçou aplicar sanções pessoais contra quem quer que seja que esteja a bloquear os esforços de paz.

Num comunicado duro, o Conselho de Segurança condenou as manifestações contra a ONU que tiveram lugar, esta semana, em várias cidades da Costa do Marfim.

O comunicado, lido pelo presidente do Conselho , o embaixador tanzaniano, Augustine Mahiga, acusou os manifestações de terem sido manipuladas pelo apoiantes do presidente costa-marfinense, Laurent Gbagbo, e ameaçou tomar medidas concretas contra aqueles responsáveis.

O comunicado sublinha que as medidas aprovadas serão impostas contra pessoas que, entre outras coisas, bloqueiem a implementação do processo de paz, incluindo através de ataques ou obstruções às operações da ONU na Costa do Marfim, das forças francesas ou através do incitamento ao ódio ou à violência.

O secretário-geral, Kofi Annan participou na sessão do Conselho de Segurança que decorreu à porta fechada.Disse Annan: ´´ Penso ser lamentável que a população tenha sido incitada a ir para as ruas criticar as forças que estão ali para ajudar a resolver a situação, as forças que estão ali para os encorajar a fazer a paz. Mas, os que se estão a comportar assim devem compreender que virá o tempo em que serão responsabilizados pelos seus actos de destruição e pelos problemas que criaram à sua própria sociedade.´´

Annan havia anteriormente apelado para que fossem enviados mais três mil e 800 soldados para reforçarem os sete mil e 600 que já ali se encontram.

O embaixador americano junto da ONU junto da ONU, john Bolton, afirma que os EUA não vão apoiar aquele pedido do secretário-geral.

´´ Neste momento, o nosso ponto de vista é o de que não vemos necessidade para aumentar o número de tropas da ONU na Costa do Marfim, ´´disse Bolton.

Os comentários do embaixador Bolton reflectem a incerteza entre os países com assento no Conselho de Segurança sobre a forma em como responder à vaga de violência da Costa do Marfim.

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