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Ninjas guineenses regressam a Bissau


Efectivos da PIR, Polícia de Intervenção Rápida da Guiné-Bissau, em treinamento em Angola há cerca de 3 meses, deverão regressar proximamente ao seu país, soube a Voz da América de fonte segura.

O envio destes policiais teria sido acordado em Abril último durante a visita que o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior efectuou a Angola. Na mesma altura chegou a ser aventada a hipótese de alguns jornalistas guineenses receberem treinamento no Centro de Formação de Jornalistas de Angola, CEFOJOR, facto que ao que consta ainda não se concretizou.

Fonte oficial angolana disse à Voz da América que as autoridades de Luanda teriam preferido que o regresso dos “ninjas” nome porque também é conhecida esta franja da polícia, tivesse lugar num ambiente de estabilidade absoluta na Guiné-Bissau, o que não é caso. Malan Bacai Sanhá, o candidato do PAIGC, partido no poder, contesta o resultado das eleições que dão vitória a “Nino Vieira” antigo líder do país.

De acordo com uma fonte angolana a parte final do treinamento deverá administrada já em Bissau sob os olhos de instrutores angolanos, razão também porque Angola gostaria de ver o processo concluído antes do regresso dos elementos da PIR.

Embora tivesse censurado a candidatura de Nino Vieira às presidenciais, o governo de Angola não quer ser envolvido na controvérsia que sacode aquele país, disse fonte uma fonte oficial angolana.

A formação de “ninjas” em Angola reforça a polícia guineense conhecida pela sua fragilidade ao mesmo tempo em que dá ao governo de Carlos Gomes Júnior, um executivo que tem imensas dificuldades em exercer autoridade sob as forças armadas, mais um instrumento.

Recentemente Carlos Gomes Júnior foi surpreendido com a notícia de que por iniciativa de uma parte a elite militar do país, soldados das forças armadas estariam a prestar protecção a “Nino” Vieira. A composição despachada para Luanda compreende cerca de 200 homens.

Luis Costa / Nelson Herbert

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