Falando na Embaixada Saudita em Washington, Massoud disse que o reino continua ombro a ombro com todos os países pacíficos e continuara a ser um membro activo do mundo das nações.
As suas declarações seguem-se à morte do rei Fahd num hospital de Riade na segunda-feira e a transferencia do poder para o seu meio-irmão, o antigo príncipe herdeiro Abdullah, que assumiu o trono saudita.
Massoud afirmou que o relacionamento do rei Abdullah com a América é forte e empenhado, sublinhado que ele recentemente se encontrou com o presidente Bush no seu rancho no Texas, uma honra reservada para apenas alguns poucos lideres mundiais.
Massoud disse que o novo rei ajudou a manter a critica aliança entre a Arábia Saudita e a América apesar das tensões que ocorreram depois de se saber que 15 dos 19 piratas do ar que tomaram parte nos ataques terroristas de 11 de Setembro nos Estados Unidos eram sauditas.
“Durante o seu mandato como príncipe herdeiro, as relações entre os dois países foram desafiadas como nunca acontecera antes do 11 de Setembro de 2001. A resposta foi certa e resoluta. A Arábia Saudita não tolera um culto diabólico que usa a fé islâmica como uma desculpa para a violência em massa.”
Massoud afirmou que não irá haver mudanças na política da Arábia Saudita sobre produção petrolífera e preços, acrescentando que o governo continuara a opor-se a instabilidade nos mercados energéticos.
“A Arábia Saudita representa um quarto dos fornecimentos de petróleo mundiais conhecidos. Gostaria de reassegurar-vos da promessa do meu governo de continuar o legado do rei Fahd de fornecer o Globo com uma estável e segura fonte de energia.”
Massoud disse ainda que o relacionamento positivo entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita principiou há 60 anos e previu que ira continuar a crescer.