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Congresso Repensa  Segurança dos Transportes Públicos


Membros do Congresso dos EUA condenaram os atentados terroristas de Londres, que voltaram, rapidamente, a colocar em foco a questão da segurança dos transportes públicos ao nível do Capitólio.

Líderes republicanos e democratas no Congresso qualificaram os ataques de Londres de cobardes e bárbaros, afirmando que os congressistas americanos se solidarizam com o povo britânico, como estes se solidarizaram com o povo americano depois dos ataques do 11 de Setembro de 2001 contra os EUA.

Os congressistas afirmam que os ataques servem como uma lembrança sombria de que a guerra contra o terrorismo tem que continuar, continuando a existir pontos fracos no sistema de transportes públicos americanos.

Pouco depois do atentados bombistas de 2004 contra comboio inter-urbanos em Madrid, em Espanha, comités do Congresso americano efectuaram debates sobre a segurança nos sistemas de transportes ferroviário, de autocarros e do metro em todos os EUA.

A conclusão a que muitos congressistas chegaram foi a de que os EUA continuam altamente vulneráveis no que toca a esta infra-estrutura.

O congressista pelo Estado de Massachussetts, Ed Markey, o líder democrata no seio da Comissão da Segurança Interna na Câmara dos representantes disse que os ataques de quinta-feira em Londres recordam-nos que os EUA necessitam de prestar mais atenção à segurança do seu sistema de transportes públicos.

No ano passado, o Congresso advertiu que os atentados de Madrid uma constituíam chamada de atenção para a necessidade do governo americano aumentar a segurança. Afirmou o congressista democrata por Massachussetts, Stephen Lynch: ”Depois do 11 de Setembro, bem ou mal, fomos capazes de dizer que não prevíamos que aquilo pudesse acontecer. Nestas circunstâncias, já vimos e fomos avisados do que pode acontecer. E temos a escolha de responder desenvolvendo um sistema seguro de transportes públicos e de carga neste país ou de ignorar o caso e sofrer as consequências.

Muitas cidades americanas puseram em prática um sistema de segurança mais apertado, bem como planos de emergência desde os atentados de Madrid. Entre estes, inclui-se o sistema de metro da capital americana, que é uma dos mais concorridos de toda a América.

No entanto, pelo facto dos sistemas de transportes públicos serem por natureza abertos a todos é extremamente difícil instituir um escrutínio dos passageiros.

Asa Hutchinson, Subsecretário do Departamento da Segurança Interna, falou, no ano passado, acerca dos desafios de manter os transportes públicos funcionais, enquanto se aumentava a segurança do sistema: ”Se tivermos determinadas informações dos serviços secretos sobre os alvos terroristas relativamente a uma estação do metro ou de uma zona em particular podemos actuar. Mas, essa informação pode estar válida durante dois meses e nós não queremos encerrar o nosso sistema. Nós queremo-lo a funcionar.´´

Em contraste com os milhares de milhões de dólares destinados a fortalecer a segurança aérea depois dos ataques da Al Qaida contra os EUA, a 11 de Setembro de 2001, o governo americano tem gasto muito menos dinheiro na segurança do sistema de transportes públicos.

Na Câmara dos Representantes, um grupo de legisladores está a patrocinar uma iniciativa que irá orçamentar dez mil milhões de durante os próximos cinco anos para serem aplicados na segurança dos transportes terrestres.

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