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Os Estados Unidos vão derrotar os  insurrectos no Iraque


O Presidente Bush prometeu que os Estados Unidos vão derrotar os insurrectos no Iraque e que os sacrifícios dos americanos valem a pena, e que são necessários para a segurança dos Estados Unidos.

Disse que ele tal como a maioria doutros americanos têm visto as horríveis imagens dos ataques bombistas suicidas no Iraque, e outros actos mortais de violência, adiantando que a América deve manter-se firme e cumprir a sua missão na caça aos terroristas e na ajuda aos iraquianos na construção de uma nação livre, aliada na luta contra o terrorismo.

Falando na Base Militar de Fort Bragg, na Carolina do Norte, o presidente americano rejeitou os apelos para o estabelecimento de um prazo-limite para a retirada das tropas americanas, afirmando que iria enviar uma mensagem errada aos adversários. Disse que os insurrectos têm a mesma ideologia dos activistas al-Qaida que levaram a cabo os ataques terroristas de 11 de Setembro .

George Bush considerou o Iraque como sendo o campo de batalha na guerra contra o terrorismo, adiantando que a única forma para os inimigos dos Estados Unidos terem sucesso é se os americanos se esquecerem das lições dos ataques terroristas de 11 de Setembro, abandonando o povo iraquiano a indivíduos tais como Abu Musab al-Zarqawi.

O discurso de Bush marcou também o primeiro aniversário da transferência da soberania aos iraquianos.

O discurso do Presidente Bush sobre o Iraque está a ter reacções mistas dos governos estrangeiros e dos iraquianos comuns. A Austrália, importante aliada dos Estados Unidos, elogiou o presidente americano pela sua determinação para permanecer no Iraque, enquanto legisladores britânicos anti-guerra acusam George Bush de desonestidade.

Na primeira reacção internacional ao discurso do líder americano, o Primeiro Ministro em exercício australiano, John Anderson, disse que Canberra concorda com o Presidente Bush quando diz que os sacrifícios a serem feitos no Iraque são necessários na defesa da democracia e da liberdade.

A Austrália mantém cerca de 900 tropas no Iraque. John Anderson falou em nome do Primeiro Ministro John Howard que se encontra em férias.

Em Londres, o discurso do presidente americano foi severamente criticado pelos opositores da guerra iraquiana. O membro trabalhista do Parlamento,Lynne Jones, disse que qualquer tentativa para ligar a guerra aos ataques terroristas de 11 de Setembro não faz absolutamente sentido nenhum.

Por sua vez, o parlamentar,George Galloway, que foi expulso do Partido Trabalhista pelas suas criticas à guerra, disse que os grupos extremistas iraquianos surgiram devido à guerra e que não são a razão da mesma.

Mas a França que se opôs energicamente à invasão do Iraque, insistiu que o Iraque deve ter uma perspectiva total para uma soberania completa. Bush recusou estabelecer prazo-limite da ocupação americana.

Quanto aos iraquianos, entrevistados em Bagdade, afirmaram esperar que as forças americanas permaneçam por mais tempo no país, mas estão divididos acerca da função da presença das forças americanas, se estão a ajudar ou dividir o seu país.

A Associated Press cita um membro curdo do parlamento como tendo afirmado que os iraquianos estão preocupados pela sua segurança e serviços básicos de todos os dias para se preocuparem do discurso de Bush.

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