Numa entrevista ao jornal nigeriano “This Day”, Wolfowitz afirmou também que todo o mundo precisa de ajudar a África a ser bem sucedida.
O seu porta-voz Tim Carrington, disse que a sua visita à África, menos de um mês depois de ter tomado posse, mostra o empenhamento do novo presidente do Banco Mundial.
“Esta viagem é uma indicação de que África vai ser claramente uma prioridade. Não significa que ele vá ignorar outras regiões, mas sim que a África constitui um desafio único ao desenvolvimento.”
Um dos pontos altos de Wolfowitz no seu segundo dia na Nigéria foi um encontro com o presidente Olusegun Obasanjo.
Os dois discutiram o alivio da divida, com o presidente nigeriano a tentar obter o perdão de cerca de 35 mil milhões de dólares que o seu país produtor de petróleo deve.
Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países mais ricos e do clube de Paris tem trabalhado um complexo arranjo que, de acordo com o economista nigeriano Ayo Teriba, é o caminho mais curto que Obasanjo anda a procura.
Entretanto, o presidente Obasanjo congratulou-se com o cancelamento da divida a 18 países pobres, a maioria deles em África. Obasanjo disse que a Nigéria precisa também de ajuda, juntamente com mais acesso a mercados, reforçar os investimentos e mais relações comerciais inter-africanas.
O economista Ayo Teriba disse ser também encorajador que doadores como o Banco Mundial estão a ser mais agressivos em garantir que a Nigéria esteja a reprimir a corrupção.
Depois de terminar a sua visita ao país mais populoso de África, Wolfowitz irá ao Burkina Faso e Ruanda, dois países qualificados para o perdão total da divida, finalizando na África do Sul.