Os países da África Austral concordaram, nesta quinta-feira (14) , em estender a presença de tropas em Moçambique por mais um mês para ajudar a combater uma insurgência ligada ao Estado Islâmico.
Os países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), acordaram, no ano passado, o envio de tropas para Moçambique.
O mandato da missão estava previsto para terminar na sexta-feira (15), mas foi prorrogado interinamente até uma cimeira de chefes de estado da SADC, em meados de Agosto, quando será avaliado o seu progresso.
Desde 2017, a insurgência concentrada na província de Cabo Delgado, no norte do país, já causou milhares de mortes e deslocados, e interrompeu projectos bilionários de gás natural.
Hoje, no final da cimeira virtual, Lazarus Chakwera, estadista malawiano que lidera a SADC, disse que a permanência de tropas impede que a missão seja comprometida.
Separadamente, a missão diplomática da União Europeia em Moçambique disse que o bloco fornecerá ao exército do país um apoio financeiro adicional de 45 milhões de dólares.
O exército de Moçambique não conseguia conter a insurgência até aceitar a ajuda da SADC e do Ruanda.
