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Blinken levanta preocupações sobre a Ucrânia com homólogo chinês


Antony Blinken (direita) e Wang Yi (esquerda) em Bali
Antony Blinken (direita) e Wang Yi (esquerda) em Bali

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse neste sábado (9) que discutiu a agressão russa na Ucrânia durante mais de cinco horas com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, nas quais levantou preocupações sobre o alinhamento de Pequim com Moscovo.

A reunião ocorreu quando as autoridades participaram numa reunião de ministros das Relações Exteriores do G-20 na ilha de Bali, na indonésia.

"Compartilhei novamente com o conselheiro de Estado que estamos preocupados com o alinhamento da RPC com a Rússia", disse Blinken numa conferência de imprensa, após as negociações, referindo-se à República Popular da China.

O chefe da diplomacia americana disse que não achava que a China estivesse se comportando de maneira neutra, pois apoiou a Rússia nas Nações Unidas e "amplificou a propaganda russa".

Blinken disse que o presidente chinês Xi Jinping deixou claro numa ligação com o presidente Vladimir Putin, a 13 de junho, que ele defende a decisão de formar uma parceria com a Rússia.

As autoridades dos EUA alertaram para as consequências, incluindo sanções, caso a China ofereça apoio material à guerra que Moscovo chama de "operação militar especial" para degradar as forças armadas ucranianas.

Kyiv e seus aliados ocidentais dizem que a invasão é uma apropriação de terras não provocada.

Questionado sobre a sua recusa em conversar com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, no G-20, Blinken disse que "o problema é este: não vemos nenhum sinal de que a Rússia, neste momento, esteja preparada para se envolver em diplomacia significativa”.

Wang trocou opiniões aprofundadas sobre "a questão da Ucrânia" durante as negociações de sábado, de acordo com um comunicado divulgado pelo seu ministério, sem dar detalhes.

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