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Governo brasileiro demite presidente da Petrobrás 40 dias após tomar posse


Sede da Petrobrás, São Paulo, Brasil
Sede da Petrobrás, São Paulo, Brasil

Terceiro presidente durante a gestão de Jair Bolsonaro, ele também não baixou os preços como defende o Presidente

O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira, 23, a demissão do presidente da Petrobrás, José Mauro Ferreira Coelho, 40 dias após assumir o cargo.

Para o lugar dele, foi nomeado Caio Mário Paes de Andrade, secretário da Desburocratização, no Ministério da Economia, dirigido por Paulo Guedes.

A formalização da nomeação deve, no entanto, ser aprovada pelo Conselho de Administração da maior empresa brasileira, no qual o Governo tem maioria por ser o accionista maoritário.

Ferreira Coelho é o terceiro presidente da Petrobrás a ser demitido durante a gestão de três anos e meio do Governo Bolsonaro, depois de Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna.

A indicação precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, no qual o governo tem maioria por ser o acionista majoritário da empresa.

Ao justificar a mudança, o Ministério de Minas e Energia diz que “o Brasil vive actualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais” e que “adicionalmente, diversos factores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos”.

Dessa maneira, a nota reforça qie “para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo”.para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade.

A nota não avança com os motivos da demissão, mas em ano eleitoral, o Presidente Jair Bolsonaro chamou de "estupro" o lucro da estatal e pressionou a empresa a não reajustar preços.

Ao contrário, os preços dos produtos petrolíferos continuam a subir em virtude de a Petrobras estar submetida ao critério de paridade internacional, que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.


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