Links de Acesso

Reconciliação dos angolanos continua em debate, divide opiniões e está longe de consensos


Abel Chivukuvuku), João Lourenço e Isaías Samakuva, em campanha para as eleições de 2017
Abel Chivukuvuku), João Lourenço e Isaías Samakuva, em campanha para as eleições de 2017

A bandeira da reconciliação e do perdão entre os angolanos tem sido
uma aposta do atual Governo de Angola, que afirma tentar mobilizar o país para um ambiente político mais desanuviado, apesar das diferenças políticas.


Esta semana ficou marcada pela entrega dos restos mortais de antigos
dirigentes da UNITA, assassinados nos confrontos pós-eleitoral de 1991
.

Tratam-se dos corpos de Salupeto Pena e Mango Alicerces.

Caixões com os restos mortais dos dirigentes da UNITA, Salupeto Pena, e Andolosi Mango Alicerces, Luanda, Angola
Caixões com os restos mortais dos dirigentes da UNITA, Salupeto Pena, e Andolosi Mango Alicerces, Luanda, Angola

O Governo promete entregar outros corpos nos próximos dias, principalmente das vítimas do famigerado caso 27 de Maio de 1977.

Alguns especialistas dizem ser preciso mais e alertam que a
reconciliação nacional não se limita a um discurso e que não deve ser
uma acção de relações públicas.

Para muitos analistas, a paz e a reconciliação em si não uniu os
angolanos, nem tão pouco provocou um impedimento entre os cidadãos
divididos ideologicamente.

Partidos da oposição em Malanje marcharam por eleições livres em Angola
please wait

No media source currently available

0:00 0:03:04 0:00

Segundo eles, os membros do partido no poder hostilizam os dos partidos na oposição.

Ainda assim, o Governo angolano promete continuar o trabalho de entrega de certidões de óbito e de localização de valas comuns para restituir às famílias as ossadas dos que morreram nos conflitos políticos ocorridos entre a independência e o fim da guerra civil.

MPLA e UNITA com factor comum: Só um candidato à presidência - 19:30
please wait

No media source currently available

0:00 0:19:30 0:00

Nesta edição de Janela de Angola, o líder do projecto político Njango, Eduardo Jonatão Chingunji, o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, e o analista político Anselmo Kondumula pronunciam-se sobre a reconciliação nacional.

XS
SM
MD
LG