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Caso IURD Angola: Julgamento prossegue com leitura das acusações depois de tentativa de agressão


Tribunal Provincial de Luanda, Palácio Dona Ana Joaquina, em Angola
Tribunal Provincial de Luanda, Palácio Dona Ana Joaquina, em Angola

Advogado de acusação, David Mendes, tentou esbofetear bispo brasileiro Honorilton Gonçalves

O julgamento de quatro líderes da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola continua nesta sexta-feira, 19, no Tribunal Provincial de Luanda, onde são acusados de crimes de associação criminosa e branqueamento de capitais.

A audiência de hoje destina-se à leitura da acusação e os primeiros arguidos devem começar a ser ouvidos.

Entretanto, o arranque do julgamento ontem foi marcado por uma tentativa de agressão do advogado da parte acusadora, David Mendes, ao responsável espiritual da IURD em Angola e Moçambique, Honorilton Gonçalves.

"Ele teve sorte de fugir porque senão eu lhe dava uma bofetada", confirmou Mendes, que é também deputado da UNITA, aos jornalistas no final da sessão, e acusou o bispo de o ter chamado “criminoso”.

A polícia e os oficiais de diligência do tribunal tiveram de intervir bem como o juiz principal, Tuti António, quem avisou que a questão da liderança da IURD em Angola não será assunto de discussão neste julgamento.

Na audiência, os advogados dos pastores brasileiros pediram ao tribunal que retire a medida de coação de proibição de saída do país, enquanto a defesa dos pastores dissidentes classificou o pedido de “medida dilatória”.

Além do bispo Hono Honorilton Gonçalves, são arguidos o bispo António Miguel Ferraz e os pastores Belo Kifua Miguel e Fernandes Henriques Teixeira.

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