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Jair Bolsonaro reafirma combate ao desmatamento ilegal da Amazónia e defende programa de vacinação


Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, discursa na ONU (Foto de Arquivo)
Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, discursa na ONU (Foto de Arquivo)

Presidente brasileiro volta a defender uso de remédios não recomendados pela comunidade científica e afirma que o Governo dele é contra o passaporte sanitário

O Presidente brasileiro afirmou na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira, 21,que as leis ambientais de seu país deveriam servir de modelo para o mundo e reforçou o compromisso do seu Governo no combate ao desmatamento ilegal.

No discurso inaugural do evento que decorre em Nova Iorque, Jair Bolsonaro considerou que a campanha de vacinação foi bem sucedida e voltou a defender o tratamento precoce contra a doença, fora do que prevê a indicação dos remédios.

Num tom conciliador, ele disse que o seu Governo leva a sério a protecção da Amazónia, ao duplicar o financiamento para combater o desmatamento ilegal.

“O Brasil já é um exemplo na geração de energia com 83% advinda de fontes renováveis", referiu.

"Por ocasião da COP-26, buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global. Esperamos que os países industrializados cumpram efcetivamente seus compromissos com o financiamento de clima em volumes relevantes”, afirmou Bolsonaro, acrescentando que “o futuro do emprego verde está no Brasil, energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo”.

Ainda sobre a Amazónia, o Presidente braileiro afirmou ter havido “uma redução de 32% do desmatamento no mês de Agosto, quando comparado “ com Agosto do ano anterior”, e perguntou: “Qual país do mundo tem uma política de preservação ambiental como a nossa?”.

Luta contra a Covid-19

Jair Bolsonaro também disse que a campanha de vacinação do Brasil contra a Covid-19 foi bem-sucedida e que até Novembro todos os adultos que desejem uma vacina estarão totalmente inoculados.

“Até o momento, o Governo Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já foi totalmente vacinada. Até Novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil, serão atendidos”, sublinhou.

O Presidente Bolsonaro voltou a defender teorias que não têm comprovação científica e disse que “desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce”, numa relação médico-paciente, "na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso 'off-label' [fora do que prevê a recomendação do remédio).

Ele afirmou também não entender “porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial”.

Bolsonaro acrecentou que o seu Governo “tem-se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina”.

Na sua intervenção, o Presidente destacou números da economia, em que, disse, “temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes”.

Também garantiu que “o Governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos”.

Contrário ao uso de máscara e a vacinação, o Presidente brasileiro chegou à sede das Nações Unidas de máscara, acompanhado da esposa.

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