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Nota positiva para o governo angolano no combate ao Coronavírus


Profissional de saúde faz teste a taxista de Covid-19 por ocasião da campanha de testagem em massa dos taxistas no Marco Histórico do Cazenga, Luanda, Angola. Foto de arquivo
Profissional de saúde faz teste a taxista de Covid-19 por ocasião da campanha de testagem em massa dos taxistas no Marco Histórico do Cazenga, Luanda, Angola. Foto de arquivo

Polícia criticada por mão pesada que causou mortes na aplicação das medidas de prevenção

Quase um ano depois da chegada do Coronavírus analistas angolanos consideram como sendo acertadas as medidas tomadas pelo governo para conter a contaminação pelo novo coronavírus do país mas dão nota negativa aos excessos cometidos pelos agentes da ordem nos primeiros meses da imposição do estado de emergência.

Um ano de Covid em Angola – 3:33
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A acção da polícia, justificada com a necessidade de prevenir o contágio, resultou na morte de várias pessoas, entre as quais um médico e um estudante universitário, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

O sociólogo João Lukombo diz que o surgimento dos primeiros casos da pandemia causou pânico no seio da população , que se viuconfrontada com um isolamento social repentino para o qual não estava preparada.

“O estado de emergência foi um mal que veio por bem”, afirmou o acadêmico angolano.

Por seu turno, o historiador Silva Cabaça destaca a cerca sanitária que o governo impôs à cidade de Luanda antes mesmo do surgimento dos primeiros casos de circulação comunitária da Covid-19.

“Valeu a pena embora as pessoas não tivessem compreendido, à partida, que era para a sua própria segurança”, defendeu.

Para o activista social, Rafael Morais os excessos verificados na actuação da polícia durante o cumprimento das medidas preventivas “ foram reveladoras de violação dos direitos humanos em Angola”.

Angola notificou o primeiro caso de transmissão local do novo coronavírus a 27 de Abril, um mês depois de o governo ter decretado o Estado de emergência, que durou 60 dias.

As autoridades sanitárias prevêem vacinar 54 por cento da população, um total de 16.823.284 indivíduos maiores de 16 anos e, desde o dia 2 de Março, já imunizou mais de 130 mil pessoascontra a Covid-19.

O quadro geral do país, de acordo com a actualização feita esta segunda-feira,pelo Ministério da Saúde indicavam 22.132 casos positivos, com 534 óbitos, 20.380 recuperados e 1.218 activos. Dos activos, 6 em estado crítico, 8 graves, 36 moderados, 32 leves e 1.136 assintomáticos.

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