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Raúl Tati: "Reconhecimento de terroristas em Cabinda mostra que não há segurança"


Raul Tati defende levar Cabinda ao centro do poder
Raul Tati defende levar Cabinda ao centro do poder

Deputado comenta declarações do Chefe de Estado-Maior Geral das Forças Armadas e diz que Cabinda é tabu no Parlamento

O Chefe do Estado-Maior das Forcas Armadas Angolanas classificou na passada quinta-feira, 9, de terroristas os elementos da organização independentista de Cabinda (FLEC) e desafiou o movimento a apresentar provas de alegados confrontos com o exército dos quais resultaram 12 mortos.

A declaração do general Egídio de Sousa e Santos mereceu um comentário do deputado independente por Cabinda pela UNITA, Raúl Tati, para quem tal afirmação é prova que “a insegurança mantém-se” na província.

Nos últimos três meses, duas manifestações foram reprimidas pelo Governo, que deteve vários activistas, entretanto libertados.

O deputado e também conhecido activista de Cabinda, Raúl Tati, disse hoje à VOA que a situação mantém-se na mesma de há muito porque o assunto continua a ser tabu.

A prova, segundo Tati, é que o próprio Chefe do Estado-Maior das Forcas Armadas Angolanas veio a público “reconhecer a presença de terroristas, o que prova que não há segurança”.

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Raul Tati é de opinião que o tema Cabinda “é político e não militar, como se tem dito e que o lugar para o resolver é no Parlamento”.

Mais de um ano depois de tomar posse como deputado, Tati afirma que a Assembleia Nacional “não está ainda preparada para tal debate, mas há que continuar a insistir, trazendo o debate da periferia paro o centro de decisão”.

Raúl Tati: "Problema de Cabinda ainda é tabu no Parlamento" - 0:36
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Refira-se que o Movimento Independentista de Cabinda está a organizar uma manifestação no dia 1 de Fevereiro para assinalar mais um aniversário do Tratado de Simulambuco, que colocou o território sob o protectorado de Portugal.

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