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Associação diz que direitos humanos são violados sistematicamente em Angola


Lúcia Silveira
Lúcia Silveira

Associação Justiça Paz e Democracia desmente ter convidado Ana Gomes depois da prisão dos "15 mais um!.

A Associação Justiça Paz e Democracia (AJPD) desmentiu nesta quinta-feira, 6, tere convidado a eurodeputada socialista Ana Gomes a visitar Angola para se intrometer no caso da prisão de 15 activistas acusados de planearem o derrube do Governo.

A AJPD disse em comunicado que, contrariamente ao que algumas pessoas ligadas ao MPLA dizem, o convite foi formulado em Maio, muito antes da prisão dos 15 jovens do autodenominado movimento revolucionário.

A associação considera não fazer qualquer sentido acusar a AJPD de incitamento e de participar na manifestação.

A AJPD esclarece que Ana Gomes foi a Angola no âmbito das relações que mantém com a eurodeputada e para constatação da situação dos direitos humanos no país.

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"Quisemos deixar bem claro que quando formulámos o convite à eurodeputada Ana Gomes, os 15 jovens mais um ainda nem tinham sido detidos”, disse Lúcia Silveira, presidente da AJPD que acrescentou que o convite foi feito foi em Maio.

A AJPD aproveitou para dizer que a situação dos direitos humanos em Angola continua a agravar-se.

"Continua a haver violações dos direitos humanos sistemáticas por isso achamos que houve um recuo", reiterou Silveira.

"A liberdade de reunião e manifestação e de associação têm estado a ser restringido a cada dia que passa”, acrescentou a activistas para quem “é muito triste em pleno século 21 num Estado democrático e de direito ainda hajam pessoas a dizer que exercer o direito à manifestação é incitar à guerra”.


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